9 jogos que levaram muitos anos para serem desenvolvidos

Um jogo ser adiado é bastante comum, e podem acontecer por várias razões. Às vezes, bugs que quebram o jogo aparecem no final do desenvolvimento, talvez a equipe esteja tendo problemas para se adaptar a novos hardwares, ou talvez o estúdio simplesmente queira mudar o tempo do lançamento por razões comerciais. De qualquer forma, na maioria das vezes significa que teremos que esperar mais alguns meses para colocar as mãos no jogo.. ao contrário dos preciosos dessa lista, o que deixou os fãs esperando por meia década ou mais.

Uma rápida isenção de responsabilidade: esta lista inclui apenas jogos que realmente foram lançados (desculpe Half-Life 3), então nada que ainda possa ou não estar em desenvolvimento.

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Considere este como a pura e ofuscante ambição (ou insanidade, como alguns podem chamá-lo) de Will Wright. O icônico criador do SimCity queria basicamente fazer um jogo que seguisse a evolução de uma espécie de um organismo microscópico para uma super-civilização que viaja pelo espaço.

Wright começou a trabalhar no jogo em 2000, e quatro anos depois, rumores começaram a circular sobre o que foi apelidado de "SimEverything". Em 2005, Wright anunciou e demonstrou oficialmente Spore, para a emoção raivosa dos fãs.

Infelizmente, quando o jogo final foi lançado em 2008, não estava nem perto da experiência que os jogadores estavam antecipando. Em vez de "SimEverything", era mais como "Sim Algumas Coisas, a maioria das quais não são tão grandes."

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Too Human deve possuir uma das histórias de desenvolvimento mais estranhas na história dos jogos. Foi anunciado pela primeira vez em 1999 para o PlayStation original. Então, em 2000, o desenvolvedor, Silicon Knights, aparentemente mudou de ideia e assinou uma parceria exclusiva com a Nintendo. Too Human foi posteriormente reposicionado como um exclusivo gamecube.

Cinco anos depois, Silicon Knights novamente optou por mudar sua plataforma, movendo o jogo para o Xbox 360. Levaria mais dois anos de desenvolvimento (faltando a data de lançamento planejada para 2006) antes que Too Human chegasse. Após seu lançamento em 2008, Too Human foi uma decepção considerável, tanto crítica quanto comercialmente, apesar de uma década de desenvolvimento e um orçamento relatado de US$ 60-100 milhões.

E isso resultou em um processo entre Silicon Knights e a Epic Games sobre o Unreal Engine. Terminou com a desenvolvedora pagando até 4,5 milhões de dólares. Considerando tudo isso, faz sentido que os Silicon Knights queiram esquecer toda essa experiência, e em 2013, eles enviaram à Microsoft um aviso de recall para remover o jogo do Xbox Marketplace.

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O Team Fortress original era um mod livre para Quake. Os criadores desse mod decidiram fazer uma sequência para ele em 1998, e foram posteriormente contratados pela Valve em uma capacidade oficial. Isso resultou no desenvolvimento do Team Fortress 2 como um jogo autônomo, e em 1999, foi revelado para aclamação da crítica na E3.

Não é exagero dizer que esta versão do TF2 não se parece nada com o lançamento final. Em vez disso, foi um jogo de tiro militar sério com uma grande ênfase no jogo tático da equipe. Ele ainda incluiu um papel de "comandante" que via o campo de batalha do jogo de uma perspectiva de cima para baixo, seis anos antes do próprio "Modo Comandante" do Battlefield 2.

Atrasos causados por uma transição para o motor Valve's Source, e o processo de desenvolvimento notoriamente silencioso da empresa, deixaram os jogadores no escuro por mais meia década. Finalmente, em 2006, após anos de provocações e especulações de fãs, a "forma final" de TF2 foi revelada no EA Summer Showcase. Nos sete anos de desenvolvimento após a revelação da E3, o TF2 havia transitado para um visual hiperestilizado. Foi-se o foco militar, substituído por ação rápida, cartunesca, e uma paleta de cores com um estilo de arte que se tornou sinônimo do jogo em si.

A Valve mais tarde revelaria que durante esse processo, o estúdio havia construído e sucateado três ou quatro jogos diferentes (e funcionais) antes de se estabelecer neste projeto final. Seria mais um ano antes do jogo ser finalmente lançado, embora considerando que ainda é massivamente popular treze anos depois, é seguro dizer que TF2 valeu a pena esperar.

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Não sabemos exatamente há quanto tempo Cyberpunk 2077 está em desenvolvimento, mas pegando algumas pistas podemos ter uma base de quando o projeto iniciou de verdade. O primeiro trailer foi lançado em 2013, então são pelo menos 7 anos, mas o jogo precisaria ser desenvolvido um pouco para produzir um trailer significativo. Uma equipe supostamente estava trabalhando no jogo em 2012 de acordo com a CD Projekt Red Conference, que faz 8 anos.

Confira a marca das 11:47 no vídeo abaixo:

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Embora o jogo estivesse provavelmente em desenvolvimento um pouco antes disso, então poderíamos adivinhar 2011 como o provável desenvolvimento do primeiro ano começou. São cerca de 9 anos de tempo de desenvolvimento para Cyberpunk 2077.

E aí está! Quase uma década é muito tempo para trabalhar em algo, esperamos que valha a pena para a CD Projekt Red!

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A Team Ico teve a difícil tarefa de continuar seus trabalhos após lançar o aclamado Shadow of the Colossus no PlayStation 2 em 2005, mas ninguém pensou que teríamos que esperar mais de uma década para jogar o próximo jogo da equipe. O desenvolvimento de The Last Guardian começou em 2007, com planos de lançá-lo como um exclusivo do PlayStation 3. A Equipe Ico anunciou oficialmente o jogo na E3 2009, impressionando os participantes com um cinema que retratava um jogo de ação em plataforma seguindo o vínculo entre um menino e seu gigantesco companheiro animal.

Problemas de hardware levaram a equipe a fazer a transição do desenvolvimento para o PlayStation 4 em 2012 e levaria mais quatro anos para o jogo realmente ser lançado. Os atrasos frequentes do jogo tornaram-se uma espécie de piada da indústria, com alguns teorizando que The Last Guardian havia se tornado vaporware dado o relativo silêncio da Sony sobre o projeto pós-2011. Surpreendendo muitos, o jogo foi reintroduzido na E3 2015 e lançado no ano seguinte para críticas principalmente positivas, com o consenso geral sendo que a Equipe Ico havia criado outra experiência artística bonita retida por alguns problemas técnicos e de jogabilidade.

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Final Fantasy 15 teve um caminho de desenvolvimento bastante notável. Foi anunciado em 2006 sob o título de Final Fantasy Versus 13, foi mais tarde (muito mais tarde) anunciado oficialmente sob o nome atual em 2013. O jogo finalmente chegou uma década depois de seu pulso inicial de 2006. Vamos dar uma olhada mais de perto no desenvolvimento deste jogo.

Nos primeiros seis anos de sua vida, estava sob a direção de Tetsuya Nomura. A direção do jogo então mudou completamente em 2012, onde mudou de mãos para o atual diretor Hajime Tabata. Um foco nos consoles, gráficos e jogabilidade da próxima geração foi então enfatizado. Além disso, para ajudar a impulsionar o hype, a Square Enix lançou a ideia do Universo Final Fantasy XV. O universo abriu caminho para o anime, o longa-metragem e o DLC. Após uma mudança completa de 180 graus em 2012, o jogo foi finalmente lançado em 2016.

Este jogo pode ter levado uma década para criar (e recriar), mas valeu a pena esperar. Embora este não seja o Final Fantasy mais aclamado pela crítica, foi certamente agradável, ofereceu muito conteúdo e teve flashes de brilho absoluto. Este jogo provavelmente servirá como um ato de abertura para a Square Enix entrar na nova geração de jogos e desenvolvimento. Não é perfeito, mas ainda é uma experiência incrível.

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Antes de seu lançamento em 2006, Prey estava em desenvolvimento de uma forma ou de outra desde meados dos anos 90. O jogo foi originalmente imaginado pela 3D Realms (esta não será a última vez que esse nome aparece nesta lista) como um título emblemático para seu motor interno, semelhante ao que a Epic Games fez com Unreal.

Uma série de possíveis direções foram delineadas pelo líder do projeto Tom Hall, mas foram descartadas um ano depois, quando ele saiu para encontrar Ion Storm com John Romero. 3D Realms montou uma nova equipe para continuar o desenvolvimento, e durante a próxima meia década ou mais, o jogo passou por uma série de novas iterações antes do processo ser completamente reiniciado em 2001.

Esta versão "moderna" levou mais cinco anos de desenvolvimento antes de ser finalmente lançada em 2006. Uma sequência foi quase imediatamente colocada em produção, que, por coincidência (ou não), foi lançada 11 anos depois.

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O desenvolvimento em Diablo III começou há muito tempo atrás, quando a Blizzard North ainda caminhava a passos modestos. O trabalho na sequência começou apenas um ano após o lançamento de Diablo II, embora fossem mais sete anos antes do estúdio anunciar oficialmente o jogo no Blizzard Worldwide Invitational em 2008. Seriam mais quatro anos depois disso para o jogo finalmente chegar às prateleiras das lojas.

Por que demorou tanto? Blizzard tem sido muito tranquila sobre essa história, mas considerando jogos como Starcraft: Ghost, Warcraft Adventures, e Titan, acho que devemos ser gratos por Diablo III depois de tudo isso.

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Então pessoas, aqui está, a mãe de todos os jogos atrasados. Duke Nukem Forever estava originalmente em desenvolvimento na 3D Realms, para acompanhar o sucesso de Duke Nukem 3D de 1996. O estúdio anunciou oficialmente no ano seguinte, em 1997, e depois ficou mudo sobre a data de lançamento pelos próximos quatro anos.

Oito anos após o anúncio original, 3D Realms finalmente lançou gameplays do jogo, o primeiro olhar real para Duke Nukem Forever em ação. Então, dois anos depois, a 3D Realms foi reduzida devido ao fraco desempenho financeiro da empresa, resultando na demissão da equipe do jogo.

Isso levou a um processo da Take-Two Interactive, que detinha os direitos de publicação do jogo, e um ano depois, Duke Nukem Forever acabou nas mãos da 2K Games. 2K escolheu o desenvolvedor de Borderlands Gearbox Software para finalmente trazer o jogo às lojas, e em 2011, 15 anos após o anúncio original, Duke Nukem Forever foi finalmente lançado.

E é claro, foi uma grande decepção, atingindo a mediocridade tanto em críticas quanto em vendas em todo o mundo. Lição aprendida: às vezes, as coisas boas não chegam àqueles que as esperam.