Apple passa a evitar termos como Blacklist, Master/Slave

A Apple aderiu a uma tendência do setor em direção a um idioma mais inclusivo em seu domínio técnico, substituindo termos por conotações raciais, como "master/slave" (deve ser substituído para primário/secundário) ao se referir à hardware ou processos e "whistelist/blacklist" (deve ser substituído para lista não aprovada/lista aprovada) para descrever recursos que um computador pode e não pode acessar.

Na quinta-feira, a Apple começou a descrever as mudanças mais diretamente em seu site para desenvolvedores/programadores que podem ser afetados pela mudança. Isso é importante, pois algumas alterações na terminologia podem realmente afetar o funcionamento do código - por exemplo, interfaces de programação que usam palavras específicas.

Recentemente, a Apple liberou uma atualização para um guia de estilo buscando melhorar o tipo de linguagem usada em seus produtos e em toda a empresa.

O exemplo mais óbvio disso é usar a inicial maiúscula para se referir aos Negros em vez de usar um "n" minúsculo quando se referir a "Pessoas Negras ou Cultura Negra".

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O Twitter iniciou formalmente um esforço semelhante para abandonar a linguagem com conexões racistas em janeiro. Um impulso para a mudança foi quando o programador negro Regynald Augustin recebeu um e-mail com a frase "automatic slave rekick". Fazia parte de uma discussão de engenharia sobre o reinício de um processo secundário, mas Augustin disse que o deixou "mais louco do que eu jamais pensei que estaria no local de trabalho".