Os 10 piores ports de jogos para outras plataformas

Os 10 piores ports de jogos para outras plataformas

Algo de errado não deu certo nessas versões
#Games Publicado por el_asesino, em

Quando um jogo vende muito bem em uma plataforma, o normal é a empresa por trás dele lança-lo em outras, para se aproveitar do sucesso e lucrar ainda mais. Mas quando o desejo do lucro fácil vem antes da vontade de fazer um bom jogo, as coisas costumam dar muito errado.

Estes são alguns exemplos de ports de jogos que costumavam ser muito bons nos sistemas para os quais foram desenvolvidos, mas se transformaram em verdadeiros desastres quando chegaram em outras plataformas!

Batman: Arkham Knight (PC)

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Quando foi portado para o PC em 2015, Arkham Knight era praticamente injogável. A lista de erros é longa: a física era quebrada, a IA não funcionava direito, a câmera era terrível e "atravessar" o mapa era algo comum, com o Batman caindo para a escuridão dos bugs infinitamente e obrigando os jogadores a fechar o jogo.

Até hoje o game não roda perfeito nos PCs, apesar de incontáveis patches de correção terem sido lançados ao longo dos anos. Uma enorme frustração para quem não podia conferir nos consoles de mesa.

Mega Man (PC)

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Em um mundo ideal, muita gente na Capcom teria sido presa por lançarem a atrocidade em forma de jogo que é o Mega Man para MS-DOS.

Esqueça tudo o que tornou os jogos da série memoráveis no Nintendinho, você não verá nada daquilo nessa versão, que nem mesmo é baseada nos jogos originais. Para ser bem sincero, o jogo parece ter sido feito por uma criança de 7 anos aprendendo a mexer com programação.

Nem música o jogo tem. Dizer que é ruim é um eufemismo.

Mortal Kombat (SNES)

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Mortal Kombat para o Super Nintendo não é um jogo ruim, os comandos respondem bem e dá pra se divertir de boa. O problema dele é outro.

No console da Nintendo, todos os fatalities foram sumariamente excluídos, tirando boa parte da graça do jogo. No port para Mega Drive, que era bem mais limitado tecnicamente que o SNES, as finalizações foram mantidas, o jogador só precisava entrar com um código para liberar a violência.

Adivinhem qual vendeu mais?

Resident Evil 4 (PC)

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Existem versões piores de Resident Evil 4 do que esta por aí, mas nenhuma delas é tão ruim de se jogar quando a do PC. Todos os comandos estão configurados para as teclas mais "nada a ver" possíveis, e nem mesmo um suporte para o uso mouse existe.

Como se isso não fosse ruim o suficiente, esta versão do jogo removeu os comandos para os quick time events. Uma péssima decisão.

Street Fighter II (PC)

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Street Fighter II é um daqueles jogos que se duvidar tinha uma versão até para torradeiras, mas essa no PC é triste de tão ruim. Os sons são péssimos, os cenários são sem vida, toda a trilha sonora está fora de lugar e a movimentação é ridiculamente lenta.

A versão de Super Street Fighter II Turbo para PC é tão boa quanto a de Arcade, mas deste World Warrior, passe longe se sabe o que é melhor para você.

Pac-Man (Atari 2600)

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É muito comum atribuírem toda a culpa pelo grande crash dos vídeo games de 1983 a ET, mas isso é uma injustiça. A versão de Pac-Man para o Atari 2600 significou uma perda de dinheiro tão grande quanto e foi uma das principais causas desta crise.

Para citar algumas das piores características, as balas e frutas foram substituídos por quadrados, o sistema de colisão era totalmente exagerado e os fantasmas sumiam da tela, ficando impossíveis de se enxergar, causando mortes ridículas e injustas.

Sem falar no som, que já era irritante no original, e se tornaram insuportáveis. Poderiam ser usados como método de tortura tranquilamente.

Pit Fighter (SNES)

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A versão para SNES deste game era muito inferior a de Mega Drive, vindo do arcade com uma série de restrições que o deixaram bem menos interessante.

Os personagens, feitos com atores reais, eram muito pequenos e com poucos quadros de animação, os elementos do cenário, como as armas brancas, foram cortados, a movimentação era bem travada. Se for jogar Pit Fighter em um console, prefira o da Sega.

Dragon's Lair (NES)

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Dragon's Lair fez história nos arcades em 1983, sendo a primeira aventura interativa dos games. Mostrando uma animação super detalhada, os jogadores deviam pensar rápido e escolherem um caminho para o personagem na tela seguir, ou ele morreria de uma maneira bem bizarra e engraçada.

No Nintendinho, o que se vê é um jogo de plataforma lento e tedioso, com uma jogabilidade tão pesada e deficiente que até jogar o original de Arcade era mais fácil.

Dark Souls (PC)

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A versão para PC do primeiro Dark Souls sofreu com bugs, sons ruins e muitos problemas de resolução e performance, que o tornaram um capítulo negro no currículo quase incólume da franquia.

Graças a alterações feitas por fãs, hoje ele se tornou até decente, mas nem pense em tentar jogá-lo sem instalar alguns mods antes. Seu PC e sua paciência agradecem.

Final Fight (SNES)

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Final Fight foi outro título dos arcades que sofreu no Super Nintendo, perdendo tudo que o tornava interessante e divertido.

Para começo de conversa, o jogo é para apenas um jogador, algo impensável para um game Beat'em Up, ainda mais o Final Fight original. Além disso, a fase da fábrica foi cortada, assim como o personagem Guy, esquecido na versão caseira. O resultado é um jogo bem medíocre e sem graça.

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"As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta." – Santo Agostinho

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