Quantum Break - Especial de 4 anos

Quantum Break - Especial de 4 anos

O TEMPO É O SEU PODER
#Artigos Publicado por Billy Butcher, em

Tempo é Poder. Este é o lema principal do jogo, onde você, que joga como Jack Joyce, tem de salvar o mundo após uma ruptura temporal causada pelo seu velho amigo, Paul Serene, realizou na Universidade de Riverport. E tudo isso? Não diria ganância, ou futileza, diria que foi algo proposital, visto que o próprio causador sabia dos riscos que estava se metendo, mas por agora, vamos abordar tudo isso com calma.

Quantum Break é um jogo de ação e aventura produzido pela Remedy Entertainment. O jogo foi anunciado oficialmente durante a apresentação do Xbox One em maio de 2013, ao lado de Sam Lake, o Diretor e Criador por trás do jogo, que também dirigiu obras como Alan Wake e Max Payne 1 e 2. O jogo foi oficialmente publicado pela Microsoft Studios, agora conhecida como Xbox Game Studios, e após um adiamento em 2015, foi lançado oficialmente em Abril de 2016.

Ficha Técnica

Jogo: Quantum Break

Produtora: Remedy Entertainment

Editora: Xbox Game Studios

Diretor: Sam Lake

Produtores: Milos Jerábek / Mikko Rautalahti / Mikael Kasurinen

Compositor: Petri Alanko / John Kaefer

Plataformas: Xbox One / Windows PC

Lançamento: 5 de abril de 2016

Remedy Entertainment

IMAGEaHR0cHM6Ly9jZG4uY2dtYWdvbmxpbmUuY29tL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDE2LzAxL3JlbWVkeS1nYW1lcy1sb2dvLmpwZw==

Remedy Entertainment é um estúdio Finlandês, localizado em Espoo. O estúdio é responsável pela criação dos dois jogos de ação e aventura Exclusivos do Xbox, Quantum Break e Alan Wake. Originalmente, Quantum Break seria a sequência de Alan Wake, que contaria com grande parte dos sistemas incluídos no jogo, AW2 teria as cenas de looping no tempo, além de que contaria também com o seriado de TV que está presente neste jogo em questão, porém a Microsoft viu que o jogo estava fugindo um pouco demais do que era o Alan Wake original, e preferiu por pedir a Remedy para que este jogo fosse uma Nova IP, e foi aí que QB surgiu.

O estúdio também é produtor das obras Max Payne e Max Payne 2, produzidos por eles e publicados pela Rockstar Games, após a Remedy vender a IP para a Rockstar em troca de sua emancipação, pois não queriam mais fazer parte da Rockstar Studios. A empresa atualmente produziu Control, um jogo um tanto similar a Quantum Break na sua gameplay, mas que foca em um jogo mais misterioso e sombrio. Atualmente, o estúdio vem trabalhando em mais um jogo em Exclusivo com a Microsoft, sendo este Crossfire X, especificamente em seu modo campanha, o jogo é um FPS focado na segunda guerra mundial, e deverá ser lançado no fim de 2020 ao Xbox One.

Sam Lake

IMAGEaHR0cHM6Ly93d3cuZ2FtZXNvdWwuaXQvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTkvMTEvc2FtLWxha2Utc2NyaXR0dXJhLW51b3ZvLWdpb2NvLXJlbWVkeS1nYW1lc291bC5qcGc=

Sam Lake é um dos principais fundadores da Remedy, e é o Diretor Criativo de seus jogos, Quantum Break, Alan Wake, Control e Max Payne. Sam Lake foi ao palco durante a apresentação oficial do anúncio do Xbox One em 2013 para falar sobre a próxima super-produção do estúdio, chamada Quantum Break.

O jogo seguiria uma trama em que seu propósito principal era recriar a forma de entretenimento, de como assistimos, vemos, jogamos, em que o jogo é fundido em uma Série de TV com atores reais, na qual suas decisões dentro de jogo afetam o que acontecem com esses personagens na série, criando uma experiência imersiva e interativa. O primeiro trailer do jogo mostra Jack Joyce, indo resgatar a cientista por trás do Núcleo do Tempo, que é responsável para reconcertar a brecha no tempo causada pelos efeitos de lapsos numa máquina em que Jack (O protagonista) causou com seu amigo, Paul Serene.

Assim como nos jogos outros jogos da Remedy, Sam Lake explicou que o jogo carrega grandes elementos de ação como SlowMotions em tempos similares a Max Payne, inimigos com poderes e uma história que também se divide a leituras de arquivos e e-mails como as de Alan Wake, além da assinatura do estúdio sendo marcada mais uma vez com a Microsoft, que com o jogo, marcou 10 anos de parceria com o Xbox.

Sam Lake além de ser Diretor de Quantum Break, é um renomado e premiado diretor de jogos, onde marcou época com Max Payne 1 e 2, jogos que evoluíram muitas mecânicas de jogos de ação e aventura cinematográficos, unidos com um peso de uma história e ambientação No-Ir que na época era assustadora. O diretor também foi o modelo facial de Max Payne em seu primeiro jogo, com sua conhecida expressão, que até hoje quando é avistado em algum evento algum fã ou a mídia no geral o relembra: ‘’Olha, é o Max!’’.

Premissa

Como expliquei, o ponto-base de Quantum Break é ser um jogo que se une a uma série de TV, mas agora explicarei mais da sinopse do jogo e como funciona o seu sistema de escolhas. Para isso funcionar, a trama do jogo teria de envolver algum tipo de mecanismo que ocasionasse essa interação, e é por isso que o jogo é focado sobre Viagens no Tempo. Nosso personagem, Jack Joyce, tem poderes de parar o tempo, além disso, interagir com o cenário e usar poderes de tempo, como escudos de lentidão, super velocidade, ondas de choque, além de suas armas serem equipadas com elementos da fragmentação temporal causada na máquina de tempo experimental usada para tentar causa impressão na mídia.

O jogo tem uma duração média de 15 a 18 horas, e ele é divido em Atos e Episódios, no fim de cada ato do jogo, você é levado ao antagonista principal do jogo, Paul Serene, na qual é submetido a uma bifurcação, e deverá daí escolher entre duas opções o que acontecerá no episódio de TV, isso também interage diretamente com a história dentro do jogo, é claro, mas, como explicarei agora, o Jogo é focado sobre os Heróis da trama, já a série de TV, sobre os Vilões, portanto, o choque das escolhas feitas pelo jogador causam pouco impacto dentro do jogo, mas na série de TV causam, como mortes diferentes de personagens, alguns Plot Twists, e até um Easter-Egg para Alan Wake caso você sempre escolhe a Opção 2 nas bifurcações, como uma apologia para ‘’Alan Wake 2’’, muito esperta essa Remedy.

Um dos problemas falados por muitos dos jogadores de Quantum Break, é que pelo fato do jogo ser muito focado em uma Ficção-Científica Realista, torna o jogo um pouco cansativo de digerir, e muitos acham um tédio ter de assistir cerca de 45 minutos de uma série de TV ao final de cada 2 ou 3 horas de jogo, o que é completamente correto. Eu particularmente adorei o jogo, do início ao fim, mas sou adepto ao formato do jogo e principalmente de como a Remedy trabalha em suas produções, então não tive de me adaptar a um ambiente de jogo na qual eu não conhecia, pois sou acostumado com essa estrutura.

Uma das grandes críticas do jogo também foram a seu sistema de inteligência artificial, que até mesmo na dificuldade difícil não é tão desafiador, causando a impressão de um jogo muito facilitado, o jogo também não ter um sistema próprio de cobertura deixa muito a desejar, mas aí é que mora o perigo. Quantum Break foi vendido como um jogo de Ação e Aventura de Tiro em Terceira Pessoa, mas ao jogar o game, você nota que ele é muito mais um jogo de Super-Heróis com Tiro do que propriamente um TPS, pois ao se focar mais em usar seus poderes e jogar como um herói da Marvel (por exemplo) é muito mais gratificante e recompensador ao jogador, porém isso acaba sendo pouco explorado pelo fato do jogo ter recebido um marketing contrário ao que deveria ser, erro simples da Microsoft.

IMAGEaHR0cHM6Ly9pLmliYi5jby9tdDd5RzJQL3dpZGUuanBn

Elenco de Atores do jogo

Quantum Break é um jogo que também é marcado por diversos fatores de excelência, é um dos jogos mais caros já produzidos pela Microsoft, tanto devido sua gestão a ser feita com um estúdio Second-Party, além do jogo usar as novas tecnologias da Havok Engine da Microsoft, ser o primeiro jogo da novíssima engine Northlight da Remedy, e claro, pelo seu Elenco vasto de atores brilhantes e famosos no ramo.

Vamos destacar aqui os 5 Principais, em ordem da esquerda para a direita:

IMAGEaHR0cHM6Ly9nZW5lcmFjaW9ueGJveC5jb20vd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTcvMDIvcXVhbnR1bS1icmVhay1yZW1lZHktdnVlbHZlLWdlbmVyYWNpb24teGJveC5qcGc=

-Courtney Hope (Interpreta Beth Wilder).

-Shawn Ashmore (Interpreta Jack Joyce).

-Dominic Monaghan (Interpreta William Joyce, irmão de Jack).

-Aidan Gillen (Interpreta Paul Serene).

-Lance Reddick (Interpreta Martin Hatch).

O jogo conta com outras dezenas de atores como Brooke Nevin, Marshall Allman, Patrick Heusinger, Mimi Michaels, Amelia Rose Braile, Sean Durrie, Matt Orlando, e muitos outros, mas esses 5 são os principais Atores e Protagonistas/Antagonistas de Quantum Break, com destaque a Shawn Ashmore, que também é muito conhecido por interpretar o Ice-Man, dos X-Men.

Originalmente, o jogo não contaria com um elenco tão vasto assim, nas Demos e Trailers mostrados durante a E3 2013 e Gamescom 2014, Sam Lake já havia confirmado a presença de Shawn Ashmore como Jack Joyce, mas disse que o jogo não teria uma gama tão absoluta nesse quesito, mas que acabou se traduzindo em uma Super-Produção, quando anunciou a chegada deste enorme e talentoso elenco de atores de alto escalão durante a apresentação do jogo na Gamescom 2015 da Microsoft, onde também foi revelado a data de lançamento do jogo, 5 de abril de 2016.

Enredo

Concordando em ajudar seu melhor amigo, Paul Serene, com uma demonstração, Jack Joyce descobre que Paul vem expandindo o trabalho de física do irmão de Jack, William, e construiu uma máquina do tempo que funciona usando "partículas crônicas". Paul ativa a máquina, apenas para que ela se feche e quebre enquanto William aparece. Will exige que Jack e Paul parem suas ações, senão o tempo vai acabar, algo que ali fica imperceptível para os jogadores. A máquina se torna instável e apaga Jack e Paul em radiações crônicas que lhes dá poderes baseados no tempo. Os soldados da Monarch Solutions (empresa fundada por Paul quando voltou ao passado) aparecem e roubam o núcleo da máquina do tempo, Jack e Will encontram um Paul mais velho. Alegando ter visto o "Fim dos Tempos", esse Paul recusa as sugestões de Will de consertar a fratura no tempo, alegando que o tempo não pode ser alterado. Paul detona o prédio, fazendo com que Will seja aparentemente morto por detritos caindo. Jack é inconsciente e capturado por Monarch.

Escapando da Monarch durante uma fratura no tempo causada por ele, Jack resgata Nick ou Amy (depende da escolha que o jogador fizer), estudantes presos pela Monarch que concordam em ajudá-lo. Trabalhando em uma pista com Beth Wilder, uma amiga de Will, que está trabalhando como agente duplo na Monarch, Jack segue para a abandonada Bradbury Swimming Pool, onde descobre que Will construiu sua própria máquina do tempo e uma contramedida para consertar a fratura, chamada o Regulador de Força Cronum, mas a máquina do tempo está inoperante. Jack sugere que eles sequestrem a Dra. Sofia Amaral, chefe de pesquisa de cronum de Paul. Ao saber que ela participará de uma festa de gala na Monarch, Jack se entrega para a Monarch e descobre que Paul foi acidentalmente enviado para o fim dos tempos no futuro, escapando apenas graças a viagem na máquina de Will quando foi feita sua primeira ativação em 1999. Escapando pelo Laboratório da Monarch, Jack e Beth puxam Amaral para fora do caminho de um drone hackeado antes que ele exploda. Beth escapa por sorte com a Amaral enquanto Jack rouba o carro de Paul.

Paul, que revela estar morrendo de síndrome do cronum, doença causa pelos efeitos de várias viagens na Máquina do Tempo, ataca seu segundo em comando Martin Hatch, pois Amaral era a única capaz de administrar seu tratamento. Agora paranoico, Paul deposita toda a sua confiança em Amaral ou Hatch (mais uma escolha feito pelo jogador), que afirma que Amaral saiu voluntariamente com Jack. Paul reconhece Beth de imagens de segurança, ela também estava no fim dos tempos e tentou matar Serene.

IMAGEaHR0cHM6Ly9pLmliYi5jby9OcGo3Qmd6L3dpZGUuanBn

Levando Amaral à piscina de Bradbury, Jack e Beth a forçam a ajudar a consertar a máquina do tempo. Com os documentos de Will observando que o Núcleo Reator Cronum desapareceu em 2010, Jack e Beth planejam ir para 2010 e roubá-lo, fechando um ciclo causal. Beth entra na máquina enquanto Amaral sabota o computador e alerta Monarch. Deixando Amaral com Nick, ou Amy, Jack vai para 2010 e encontra Beth, muito mais velha e perturbada. Beth explica que Amaral a enviou para o fim dos tempos, onde conheceu o jovem Paul. Na falta de matá-lo, Beth o seguiu de volta à primeira ativação em 1999 e o impediu de assassinar Will. Depois de direcionar Will para criar o Núcleo Reator de Cronum, ela esperou onze anos para Jack chegar em 2010.

Gameplay do jogo

Para derrotar os inimigos, os jogadores podem fazer uso de várias habilidades ofensivas e defensivas. Jack pode encontrar quatro tipos de armas de fogo: pistolas, espingardas de assalto, espingardas tradicionais e espingardas de carabina. Ele também possui vários tipos de poderes de manipulação do tempo. O Time Stop congela o tempo ao redor dos inimigos com um balão de tempo. Se o jogador atirar em um oponente preso na bolha, seu poder será amplificado e as balas matarão o inimigo quando a bolha desaparecer após um curto período de tempo. Time Rush permite que Jack corra ao lado de um inimigo e realize uma queda corpo a corpo imediata. Ele também pode usar esse poder para acelerar o tempo e desviar-se entre a cobertura para confundir inimigos inconscientes quanto à sua localização. Time Blast levita inimigos e congela-os.

A habilidade defensiva Time Shield evita todo dano recebido, enquanto Time Dodge permite que os jogadores corram rapidamente para evitar ataques. Na maioria das vezes, esses poderes de manipulação têm um curto período de espera após o uso. Em combate, Jack se esconde automaticamente quando está ao lado de objetos ambientais. No entanto, a inteligência artificial do jogo é projetada para empurrar o jogador para fora da cobertura, coordenando um com o outro.

IMAGEaHR0cHM6Ly9pLmliYi5jby92MVI3Y1Q0L2M1YjM2MDM1ZDk3YWFkYjMxOWJlODA3MmFkNzY2MjZkLmpwZw==

Jack tem outros poderes de tempo que não são usados em combate. Time Vision revela pontos de interesse e destaca objetos e inimigos interativos. Time Echoes permite que ele repita eventos passados, fornecendo informações adicionais sobre a história. O jogo apresenta vários tipos de itens colecionáveis, conhecidos como objetos narrativos, incluindo ondulações quânticas, documentos, computadores e mídia. Os jogadores podem coletar fontes de cronun, que podem ser usadas como pontos de experiência para adquirir melhorias de energia no tempo. Há também menos segmentos orientados para a ação no jogo, onde os jogadores precisam resolver quebra-cabeças ambientais, e alguns mini-games de plataformas 3D.

Com o tempo se fraturando e desmoronando, os objetos podem ficar presos em um ciclo do tempo e tornar-se plataformas para os jogadores avançarem para a próxima seção do jogo, ou criar perigos ambientais perigosos, que são extremamente instáveis. Neste último caso, eles se tornam obstáculos que bloqueiam o caminho do jogador. Jack pode superá-los usando seus poderes de manipulação do tempo, como diminuir a velocidade ou parar o tempo, para que ele possa prosseguir sem se machucar. Ele também pode reviver personagens não jogáveis congelados em vários pontos específicos do jogo.

Como eu disse, o jogo se divide em cinco atos. Depois de jogar um ato do jogo como Jack Joyce, os jogadores assumem o controle do antagonista Paul Serene para uma decisão simultânea essencial que afeta o enredo, antes que um episódio do programa digital seja exibido. No jogo, a parte do videogame conta a história dos protagonistas, enquanto o show conta a história dos antagonistas. Os jogadores podem fazer escolhas no início de cada episódio do programa de TV, também conhecido como bifurcações. Essas decisões influenciam o enredo do jogo. Como Paul Serene tem poderes precognitivo, os jogadores podem ver as consequências de cada escolha antes de tomar uma decisão.

Áudio e Tecnologias Gráficas

O jogo utiliza a nova Engine interna criada pela Microsoft e Remedy, chamada Northlight Engine. Para representar a ideia de tempo quebrado e ter um sistema de destruição detalhado, a equipe criou muitos ambientes que colocam o personagem do jogador no meio da destruição, utilizando tecnologias que variam de ondas de distorção geométrica a Partículas Pensantes. A equipe também usou o Digital Molecular Matter, uma tecnologia desenvolvida pela Pixelux que permite que estruturas e objetos reajam no jogo da mesma maneira que na realidade. Segundo Mikko Uromo, a tecnologia permite simular cenários complexos em uma escala que não era possível antes e é crucial para o desenvolvimento do jogo. A equipe também trabalhou significativamente no sistema de iluminação do jogo. Ele foi projetado para ser dinâmico, e a equipe o refinou para incluir olhos e cabelos. Eles também criaram um novo sistema de iluminação global para iluminação indireta. A base de resolução do jogo era 720p, mas Remedy tentou aumentá-lo para 1080p usando reconstrução temporal, e no Xbox One X o jogo roda em 2K.

A equipe gastou muitos recursos na captura de movimento detalhada, para aprimorar o envolvimento dos jogadores com a história e facilitar a formação de vínculos emocionais com os personagens, além de manter o jogo e o programa de TV consistentes. Eles também esperavam que o uso dessa tecnologia acrescentasse realismo ao jogo e impedisse os jogadores de se distraírem com os comportamentos e aparências irrealistas dos personagens.

A respeito do Audio Design do jogo, o áudio do jogo direciona os efeitos visuais. Há uma grande diferença entre fraturas e sons de ambientes das Rupturas Temporais. Quando o tempo entra em lapso, muitos efeitos de áudio mudam, com as armas disparando em um tom mais baixo, enquanto o diálogo e a música começam a se esticar. O objetivo da mudança era permitir que os jogadores reconhecessem a mudança de estado do tempo de olhos fechados. A equipe escreveu um guia de referência, descrevendo o som das rupturas do tempo. Eles escolheram palavras como violento e imprevisível, mas evitaram usar ficção científica e digital. A equipe também usou o Audiokinetic Wwise para sincronizar o áudio com a jogabilidade, mesmo recurso adotado por Kojima em Metal Gear Solid V.

No quesito Trilha sonora, as músicas do jogo foram compostas por Petri Alanko, compositor de Alan Wake. Alanko fez uso do software de áudio modular Reaktor, mas não ficou satisfeito com os instrumentos internos do software e decidiu criar seu próprio conjunto de sons personalizados. A música do jogo foi descrita por Alanko como sinuosa e sublime para apoiar os momentos emocionais do jogo, evitando intencionalmente tons agressivos. Foi relatado que ele também desejava acrescentar orquestras e músicas de originais cantadas ao jogo, mas a Microsoft rejeitou a ideia.

IMAGEaHR0cHM6Ly9mZWVkNGdhbWVycy5jb20vaW1ncy8yMDE2LTUtMS0xNC0xNC04MC8vcXVhbnR1bS1icmVhay0xMTY1ODItNDk3NTA5Mi5qcGc=

Marketing e Recepção do jogo

Devido seu pequeno adiamento do Final de 2015 para o início de 2016, Quantum Break teve um marketing um tanto pequeno, com algumas divulgações sendo partilhadas em eventos separados, Quantum Break teve uma divulgação um tanto morna feita pela Microsoft. O jogo deu as caras na E3 2013, e posteriormente nas Gamescom 2014 e 2015, sendo sua última presença oficial com um pequeno trailer apresentado por Shawn Ashmore, estrela principal do jogo, no The Game Awards 2015.

Na época em questão, todos os jogos do Xbox One eram rotulados com o slogan ‘’Jump Ahead’’, numa coletânea que abrangia Halo 5, Rise of the Tomb Raider, Forza Motorsport 6, Fable Legends, Gears of War 4, ReCore, Dead Rising 4, e diversos outros, e Quantum Break foi incluso nela, com alguns comerciais de TV onde cada um dos personagens dessa franquia dizem uma frase de extrema importância para a trama do jogo, criando um ambiente denso.

IMAGEaHR0cHM6Ly9pLmliYi5jby9ERzN6M1liL3dpZGUuanBn

Quanto a recepção do jogo, Quantum Break foi recebido com críticas levemente positivas, se colocando com uma média de 77 no agregador de notas Metacritic. Apesar da nota alta, o jogo ficou uma média abaixo do jogo anterior da Remedy, Alan Wake, que conseguiu um 84, e foi muito criticado pontos importantes do jogo. Por ele passar uma Ficção-Científica Realista, o jogo não é intuitivo para jogadores que não gostam do formato, com uma história muito focada em experimentação e números, além da sua estrutura meio confusa para dar a sensação de complexidade nos fatos que decorrem ao jogo, o que resultou em várias notas ruins.

Outro ponto, é que a Série de TV, por mais que tenha sua altíssima qualidade, com atuações de nível excelente e efeitos de iluminação e ambientação fora do normal, foi considerada tediante por muitas pessoas, pois os personagens abordados na Série (os vilões) não são tão carismáticos quanto os 3 protagonistas principais do jogo, além de que poucas pessoas gostaram do fato de ter que pausar 45 minutos de jogatina a cada 2-3 horas de gameplay para assistir algo, que por mais que não seja obrigatório, influenciaria no seu entendimento completo do jogo.

Quantum Break também teve um problema, mas este não foi culpa em si do jogo, mas da época que foi lançado. Em 2016, estávamos passando pela longa transição de jogos de Ação e Aventura Cinematográficos como esse por um aumento na sua carga horária, com jogos nesse formato passando de 12 a 15 horas de duração para 20 a 25 horas, e como QB se enquadra em um jogo de 12 a 15 horas, muitos críticos e jogadores acharam o jogo curto, e por não ter componentes Co-op ou Multiplayer, após completar uma vez a campanha, desistiam de ir para o New Game+.

Agora falando de vendas, foi relatado pela Microsoft que Quantum Break é a Nova IP mais vendida do Xbox One, ultrapassando as vendas de Ryse, Sunset Overdrive e Ori, ou seja, o jogo ultrapassou o marco de 2 milhões de unidades, que foi o record dessas IP’s, mas não se sabe o número completamente oficial, já que essas informações foram vindas de 2016 e de lá pra cá o jogo obteve mais cópias vendidas.

IMAGEaHR0cHM6Ly9pLmliYi5jby9ma00wU2tIL3dpZGUtMS5qcGc=

Quanto a respeito de nível de qualidade e performance, no Xbox One, o jogo funcionou completamente bem, com sua resolução 1080p as vezes ocasionando em 900p ou 720p, o jogo se mantém estável nos 30 FPS, sem quedas, e no Xbox One conseguiu uma resolução 4K dinâmica, porém se mantendo nos 30 FPS. Perto de seu lançamento em abril, Quantum Break foi anunciado surpreendentemente para PC, e seria lançado na mesma data da versão de Xbox One, algo que muitos fãs da marca não gostaram pelo fato do jogo ter se vendido ao longo de 4 anos como um título ‘’Only On Xbox One’’, e devido ás pressas para portar essa versão aos computadores, o jogo foi lançado com problemas tremendos, pra começar que a loja da Microsoft para Windows 10, a Microsoft Store, sofreu de problemas de estabilidade e de recursos para aguentar a larga comunidade de jogadores.

Depois, tem o fato que o jogo sofria quedas fortes no PC, com crashs ocasionando frequentemente, problemas de shaders e nas texturas, alto número de bugs, e uma exigência de placa gráfica recomendada beirando os produtos Top de Linha da Nvidia e AMD, sendo considerado pelos jogadores de PC como um péssimo porte, mas que felizmente, ao longo dos meses de 2016, todos os problemas foram corrigidos, e a partir de Outubro de 2016, o jogo se manteve e mantém até hoje uma alta qualidade na sua versão. Claro, depois de diversas atualizações e correções, mas ao menos conseguiu se consertar.

Easter-Egg de Alan Wake 2

Quantum Break carrega um grandioso Easter-Egg da aguardada sequência desejada pelos fãs, Alan Wake 2. No início do jogo, ao conhecer Amy e seus relatórios a respeito da Monarch Solutions, você é levado a uma tenda com todos seus diálogos, na qual tem acesso a uma TV, que está bem óbvia ali para você se perguntar: ‘’Porque não?’’. O melhor é que ao ligar ela, o jogador tem acesso a um Teaser Trailer em que vê Sam Lake, Diretor de Quantum Break e Alan Wake, numa sala muito conhecida pelos fãs de Alan Wake, pois é um dos centros de Bright Falls, logo após isso, vemos 2 policiais procurando alguém nas florestas da cidade, com suas lanternas ligadas e armas preparadas para atirar em quem eles verem como ameaçador, e após entrar em um esgoto, dão de cara com Alan Wake, o protagonista do jogo, com uma faca ensanguentada na mão e um dos policiais da delegacia morto no chão, que vai em direção aos dois policiais.

Em seguida, na voz de Alan Wake, ele comunica ao jogador que as duas metades de cada cara sempre podem revelar mistérios obscuros, dando a entender que Alan Wake pode não ser a pessoa tão boazinha como conhecemos, e em seguida, um texto exibindo RETURN, que, caso você tenha jogado Alan Wake, é o nome do próximo livro que ele estreiaria após o final de AW1, além de já ser uma indireta do Retorno de Alan Wake.

Confira abaixo este Trailer:

VmFETkdvVktmRHc=

---------------

Falando totalmente por mim e minha visão do jogo, Quantum Break é um ótimo jogo de ação e aventura narrativo, que na qual eu já gosto do estilo abordado pela Remedy, e principalmente pelo tema de viagens do tempo, consegui me adaptar bem, mas entendo completamente o motivo do jogo ser bem divisório, gosto do seu enredo e da forma em que é abordado, além do seu estilo de Gameplay com super poderes e dos seus principais personagens, uma pena que o jogo tenha sofrido de uma falta de identidade, o que acabou gerando tantas controvérsias, mas considero facilmente um dos melhores jogos que já joguei nessa geração, e está no meu Ranking de Top 10 dos jogos que mais gostei da atual geração.

E então foi isso, dado esses motivos e o fato do aniversário do jogo já estar muito próximo, resolvi fazer esse backstory de todo o jogo, e por não ser tão conhecido, tentar motivar novos jogadores a se interessar por essa experiência, que é muito diferente dos jogos convencionais atualmente, sendo algo bem original e únino no mercado atual. Espero que tenham gostado, e em breve o próximo capítulo do Legado de Franquias será lançado. Fiquem bem, e até a próxima.

-Billy.

Billy Butcher
Billy Butcher #BillyButcher

Um grande fã de jogos e filmes dos gêneros Stealth e Ficção-Científica.

Tenho uma paixão imensa pela franquia Metal Gear Solid, na qual considero a minha favorita, porém também sou um grande amante das sagas Halo e StarCraft.

Moderador do Site, Volta Redonda, Rio de Janeiro
Deixe seu comentário para sabermos o que você achou da publicação
Não se esqueça que você pode participar do nosso Discord.
E também nos seguir no Facebook, Twitter, Instagram e na nossa curadorida da Steam.
Publicações em Destaque