Histórias semi-apocalípticas ganham espaço no mercado de videogames

#Notícia Publicado por okardec, em .

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Dentro do mundo midiático e das histórias que são retratadas ali, um dos principais elementos de qualquer trama que se preze é a construção de mundo. É por meio deste elemento que autores e redatores montam os palcos através dos quais suas histórias serão retratadas para o público.

Isso ocorre em livros, filmes, seriados e videogames. E, para o último, este elemento acaba sendo algo quiçá mais pronunciado do que nas demais mídias uma vez que a interação com o mundo em volta do personagem (e do jogador que o comanda) pode ser o ponto-chave para que um jogo seja sucesso não só de crítica, mas também de público.

Existem muitas maneiras de criar um mundo para um jogo, e elementos da história podem ser gerados e/ou interligados através de tal processo. Em um jogo como Legend of Zelda: Breath of the Wild, uma das mecânicas principais presentes ali é a interação do herói Link com monstros, animais, plantas e tantas outras coisas que são encontradas no caminho até o Castelo de Hyrule. Não é por menos que a escassez, gerada principalmente pela durabilidade limitada dos seus equipamentos, é ponto-chave da trama.

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Nada impede que as inspirações para a construção de mundo em um jogo venham de elementos mitológicos que nos remetem à Antiguidade. Isso é algo que se vê em Age of the Gods, jogo de roleta online da Betfair, que traz elementos visuais retirados da Grécia Antiga, e também em jogos de videogame como God of War e Assassin's Creed, que bebem na mesma fonte de inspiração.

Nesse âmbito também se encontram os jogos de inspiração não-ficcional com viés histórico, colocando você em algum ponto do passado para quiçá decidir os rumos do futuro. É o que se vê nos mais famosos jogos de estratégia da Paradox Interactive, Crusader Kings e Europa Universalis, além de nos jogos da série Medal of Honor e Battlefield, que podem se passar nas grandes guerras mundiais.

Há uma maneira ainda mais interessante de ir além nesse âmbito histórico. Tomando a liberdade de fazer previsões – às vezes pessimistas – quanto ao nosso futuro, encontramos as peças de videogame que tentam imaginar como estará a humanidade daqui a dezenas, centenas ou até milênios de anos à frente dos tempos atuais.

As mais célebres obras desse tipo de videogame ainda são Fallout e a trilogia Mass Effect. Uma retrata a evolução terrestre após um eclipse nuclear enquanto a outra traça a história do Comandante Shepard em sua missão de salvar a Via Láctea da destruição.

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Um jogo que acaba reunindo a exploração das consequências de uma linha do tempo alternativa no estilo Fallout e a exploração galáctica de Mass Effect é The Outer Worlds. Talvez não seja coincidência que o jogo tenha sido desenvolvido pela Obsidian, que também desenvolveu o tão célebre Fallout: New Vegas para a Bethesda em 2010.

Assim como em Fallout, a história de Outer Worlds tem origem na política americana gerando efeitos adversos no futuro do mundo. Aqui, o resultado é a geração de mega-corporações que brigam umas com as outras para colonizar e explorar mundos universo afora.

As semelhanças com Cyberpunk 2077, que também carrega uma veia um tanto pessimista em sua história – ainda que limitada ao planeta – talvez não seja mera coincidência. A tendência de imaginar e ilustrar distopias vem de bem antes dos videogames começarem a explorar esses temas, tendo sido iniciada com os livros de H.G. Wells no século XIX.

Entretanto, tais obras têm ganhado espaço no gosto do público e da crítica muito por conta da nossa atual crise de identidade em níveis de sociedade. Com tantas questões sendo levantadas e muitas vezes deixando de ser solucionadas, é quase natural deixarmos a imaginação e a ficção preencherem os vazios deixados por perguntas sem respostas. Ao mesmo tempo, espera-se que essas obras sirvam também de motivação para que tais projeções não sejam realizadas.

Allan Kardec
Allan Kardec #okardec

O homem certo no lugar errado, pode mudar o Mundo!

, Luziânia, GO, Brasil
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