CD Projekt Red afirma que crunch não é obrigatório na produção de Cyberpunk 2077
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Em meio a vários casos de crunch na indústria de games, a CD Projekt Red está tentando se afastar dessa cultura na produção de Cyberpunk 2077. Em reportagem do Kotaku, o estúdio afirma que quer ser "conhecido por tratar desenvolvedores com respeito".
Marcin Iwiński, co-fundador da empresa, explica que há uma política de "crunch não-obrigatório", tentando diminuir as jornadas muito extensas de trabalho.
Adam Badowski, diretor de Cyberpunk 2077, deixa claro que o longo período de produção possui diferentes momentos, cada um com uma particularidade: "Precisamos lembrar que toda a produção possui, digamos quatro anos, às vezes cinco anos. Na maior parte do tempo, aproximadamente três anos, não há crunch".
Com ou sem crunch, a única garantia dada pelos chefes é de que o final do desenvolvimento "será melhor do que o final de The Witcher 3", segundo Badowski.
O outro lado da moeda
Apesar das declarações da CD Projekt Red parecerem afastar o crunch, o seu histórico já possui algumas manchas. O Kotaku afirma que já foi contatado por alguns dos funcionários dizendo justamente que havia uma cultura de longas jornadas de trabalho na empresa.
Em comparação ao conturbado desenvolvimento de Anthem, também reportado pelo Kotaku, um funcionário da CD Projekt afirmou: "Algumas vezes, eu sentia que poderia apenas trocar o nome do estúdio e o título do jogo, e tudo pareceria tão similar, quase idêntico".
Em Cyberpunk 2077, especificamente, o crunch parece não estar tão disseminado, de acordo com funcionários que entraram em contato com o veículo. Alguns setores, como áudio, tecnologia e controle de qualidade tiveram as jornadas mais complicadas, enquanto outro desenvolvedor em específico afirmou que esse está sendo seu melhor período na companhia.
Ainda sem data de lançamento, Cyberpunk 2077 é esperado para a geração atual de consoles: PlayStation 4 e Xbox One. O game também é prometido para PC.
