Ubisoft: Jogos não tem fim e não podem parar, precisamos assegurar isso

The Division 2 tem uma história muito boa para contar desde o primeiro jogo. O primeiro chegou antecipadamente entregando bastante conteúdo, mas logo deixou a desejar... Como consequência o sentimento do consumidor em relação ao jogo ficou na casa dos 30% positivo apenas em alguns meses após seu lançamento. Então iniciei uma volta por cima de 18 meses com o lançamento do patch 1.4 que tentava corrigir muitos dos problemas. O patch 1.8 foi também outro evento marcante... Como resultado do trabalho que colocamos no jogo com os patches e atualizações, o sentimento do cliente agora é 80% positivo.

Tal coisa não aconteceu no passado porque isso não era como as publishers historicamente abordavam seu envolvimento nos jogos. E nem precisávamos. O jogo era feito e enviado. Não havia elementos vivos em um jogo. Agora que os jogos tem elementos vivos a maneira inteligente de lidar com eles é continuar trabalhando nos mesmos até manter o envolvimento. Com isso, você pode repetir a dose para o próximo jogo também.

No caso do The Division adicionamos gameplay. Com Rainbow Six: Siege adicionamos conteúdo. Ghost Recon: Wildlands construímos o modo PvP seis meses depois. O negócio é ir aumentando a experiência e vê as pessoas falarem sobre ela mais tarde... Depois de um ano e meio as pessoas disseram que The Division era uma das melhores que tiveram, e isso ajudou a trazer ainda mais pessoas novas. Muitas das pessoas que jogaram The Division chegaram após o patch 1.4. Eles viram o jogo num estado muito melhor. Quando você vê algo indo de 8 à 80, desperta sua curiosidade. Agora estamos olhando para o Division 2 com uma comunidade super feliz, muito engajada e satisfeita, e eles estão ansiosos para a sequência.

Essa tendência certamente continuará. Os jogos não tem fim. Não param. Temos que nos comprometer e garantir que não parem. Quando as pessoas entendem isso, ficam com eles.