O mundo virou do avesso, Microsoft entra na Linux Foundation

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A Microsoft entrou dia 16 de novembro, como membro mantenedor da Linux Foundation, a organização que cuida do desenvolvimento do sistema operacional open source Linux. É um passo decisivo do comando de Satya Nadella, que aos poucos tem se aproximado do mundo do software livre, diferenciando-se dos CEOs anteriores da Microsoft que combatiam o Linux como um concorrente de mercado.

Como executivo que cuidava dos planos de cloud da Microsoft, Nadella sempre mostrou uma visão mais ampla do mercado e dos rumos da própria companhia. Quando foi escolhido para CEO, em 2014 , substituindo Steve Balmer, começou aos poucos a trilhar o caminho de aproximação da comunidade open source. A empresa do Windows entrou como membro Platinum, o que garante que ela investirá as maiores quantias no desenvolvimento do Linux. Em contrapartida, terá mais poder de decisão quanto aos rumos do software open source.

Investidor de peso

Não é a primeira investida da Microsft nessa área. Em abril de 2016, a ex-inimiga mortal do Linux fechou uma parceria com a Canonical, dona do Ubuntu (um dos sabores do Linux). O objetivo era investir na tecnologia e tirar o melhor dela para oferecer ferramentas mais amigáveis aos desenvolvedores que quisessem criar soluções que funcionassem tanto em Windows quanto em Linux. Também fez acordos com RedHat, SUSE e outros com os mesmos objetivos.

Com tudo isso, o anúncio da entrada na Linux Foundation não deveria ser surpresa. Mas pode ser recebido com descrença por parte da comunidade, adiantou o diretor executivo da fundação, Jim Zemlin. "Existe um sentimento anti-establishment no open source. Isso é natural. Mas a Microsoft tem conversado conosco há muito tempo", comentou.

Outras empresas que acabaram investindo na fundação como membro Platinum incluem a Cisco, Fujitsu, HPE, Huawei, IBM, Intel, NEC, Oracle, Qualcomm e Samsung. Nessa categoria, esses membros costumam desembolsar cerca de US$ 500 mil anuais pelo privilégio de fazer parte dos rumos do código aberto. Mais algumas dúzias de empresas são membros Gold ou outros. Entre essas, estão Google e Facebook.

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, Danger de Janeiro