Preview - Star Fox Zero

#Prévia Publicado por inuyasha302, em .

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Embora presente no Super Nintendo, no DS e no Gamecube, e representada em todos os Super Smash Bros, a franquia Star Fox deve a maior parte de sua popularidade ao Nintendo 64. Foi no console que, em 1997, lançou-se uma obra-prima. Star Fox 64 não é só o jogo mais memorável, mais amado e mais celebrado da série. Ele representa também o ápice de uma fórmula que, apesar da fama, foi mantida inexplorada e carente de evolução por quase 18 anos.

Não se pode dizer que as sequências foram totais fracassos. Longe disso. Adventures, Assault e Command são especiais em vários quesitos e cada um deles carrega certo mérito. O problema é que todos são culpados do mesmo crime. Serem diferentes demais da proposta clássica. Onde antes o foco era no combate aéreo e na ação desenfreada em trilhos, tais atributos passaram a dividir atenção com outros conceitos, ideia que culminou em produtos que sofrem até hoje com a resistência de seu próprio público alvo, insatisfeito com muitas das mudanças.

Disposta a ressuscitar a franquia, a Nintendo finalmente decidiu fazer direito. Nessa E3, vimos pela primeira vez algo que pode ser considerado, sem sombra alguma de dúvida, o sucessor espiritual de Star Fox 64. Vimos Star Fox Zero.

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Sucessor apenas em espírito mesmo, pois, cronologicamente, Zero não parece ser nem prelúdio e nem continuação da trama narrada no 64. Ele é algo descrito pelo próprio Miyamoto como "uma releitura daqueles eventos". O time de Fox é idêntico, aparentemente sem nenhuma menção aos personagens introduzidos em episódios mais recentes, e os planetas exibidos, caso de Corneria, Zoness e Titania, são locais que já foram visitados na aventura original. Claro, isso não quer dizer que a campanha seja a mesma. Apesar da semelhança, a história promete lugares inéditos e várias reviravoltas e surpresas. Os percursos antigos, mesmo com suas características preservadas, serão diferentes e buscarão criar novas experiências na tentativa de alcançar um bom balanço entre nostalgia e originalidade.

Zoness, por exemplo, será novamente uma zona afetada por poluição e para passar por ela, Fox precisará da ajuda de Katt Monroe, assim como ocorria em Star Fox 64. A diferença fica a cargo de um novo veículo, o Gyrowing, usado em uma abordagem mais furtiva da fase, onde o jogador precisa evitar holofotes para não chamar atenção e utilizar um pequeno robô para hackear computadores espalhados pela área. Nos desertos de Titania, os heróis mais uma vez farão uso do tanque Landmaster, mas agora os personagens estarão tentando resgatar o aliado Peppy, evento que, na versão antiga, era sobre salvar Slippy.

Os vários veículos servem de evidência para mostrar que o foco do título parece ser mesmo na pura arte de pilotar. A Arwing, clássica nave de Star Fox, voltará com todas as suas qualidades familiares e agora, graças ao Wii U Gamepad, terá a vantagem de ser capaz de se mover e atirar de forma independente. Alternando entre a tela do controle a o monitor da televisão, o piloto deverá revezar entre ambas as câmeras para controlar a direção de onde ele está indo e em quem ele está atirando, mudança que com certeza deixará os combates aéreos mais orgânicos e prazerosos.

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Como se não bastasse, a máquina também contará com uma versão terrestre em que suas asas se transformarão em pernas e o jogador poderá variar entre as formas de maneira rápida e espontânea. Esse conceito já havia sido usado em Star Fox 2, mas como o jogo de SNES acabou sendo cancelado e não foi lançado oficialmente, a mecânica pode ser considerada uma novidade. Há também um novo sistema de mira, que torna possível focar uma das câmeras em um alvo específico e não perdê-lo de vista ao voar em diferentes ângulos.

Para garantir que tanta ação seja, não só divertida, como visualmente atraente, o time responsável pela produção do título é a PlatinumGames, desenvolvedora famosa por jogos de ambientes de batalha deslumbrantes como Bayonetta 1 e 2. Na demo da E3, tal qualidade pôde ser observada durante o duelo com o chefe final de Titania, um monstro robusto e de larga escala, mas ficou em falta na demonstração de locais como Corneria, cidade futurista cuja aparência escolhida foi simples demais e se beneficiaria de maior complexidade. Mesmo assim, o que foi mostrado até agora é promissor e não se deve duvidar do potencial da equipe para criar atmosferas intensas e dinâmicas.

No quesito multiplayer, o lançamento ainda é uma incógnita. Durante a Nintendo Treehouse, foi comentada a existência de uma função cooperativa onde dois jogadores controlariam a mesma espaçonave e dividiriam as funções de dirigir ou atirar, mas o formato ainda não possui mais detalhes. Também não se sabe se será possível usar vários personagens (conceito visto também pela única vez no extinto Star Fox 2) e a ausência de qualquer tipo de modo online parece garantida. É importante ressaltar, porém, que tais informações ainda estão sujeitas a mudanças e podem reservar surpresas, embora seja certo de que o título dará mais prioridade à campanha solitária mesmo.

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Se você é fã de Star Fox, você provavelmente se encontra nessa posição graças a Star Fox 64. Star Fox Zero parece celebrar tudo que fez do jogo de 1997 uma grande experiência e promete trazer evolução àquela fórmula, sem corrompê-la. Se você não não jogou o clássico de Nintendo 64, não se preocupe. Se o novo for tão bom quanto a obra em que ele se baseia, você com certeza vai virar fã também.

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