Você já se perguntou por que a Ubisoft decidiu mudar Assassin's Creed e embarcar em um novo caminho com Origins e suas sequências? Para revelar um histórico interessante sobre o assunto, foi um antigo desenvolvedor da empresa francesa.
Referimo-nos a Stanislav Costiuc, que começou a fazer parte da equipe que trabalhava no Syndicate logo após a divulgação dos leaks pelo Kotaku.
De acordo com as declarações que Costiuc publicou em sua conta pessoal no Twitter, após seu vazamento nas rede sociais, a Ubisoft Quebec ficou profundamente marcada pela onda de notícias negativas sobre a qualidade do produto até então vazado e pela forma como os fãs viram o título.
Segundo o game designer, essa situação teria afetado significativamente o desenvolvimento do jogo, a ponto de torná-lo um produto pior devido à falta de motivação dentro da equipe. Somando-se ao jogo do ano anterior (naquela época 2014, Assassin's Creed Unity), tudo ficou ainda pior.
Não só isso, Costiuc afirma que é precisamente neste momento que a Ubisoft teria decidido de vez dar um mudança à marca, começando a desenvolver os capítulos com uma componente de papel mais marcada.
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— @ops Unknown date
Apesar de talvez ter sido um elemento que corroborou com o fato, Jason Schreier se defendeu de tais acusações (na época, o repórter do Bloomberg estava no Kotaku, e foi quem reportou os vazamentos massivos de AC Syndicate).
Ele disse:
"Vazadores e jornalistas são um bode expiatório muito fácil para os problemas da indústria, mas posso prometer que Kotaku não foi responsável por Assassin's Creed se transformar em uma série de RPG. O que vem a seguir, me culparem por atrasar No Man's Sky?"
De qualquer forma, os jogadores que não gostaram dos últimos capítulos da série ficarão felizes em saber que Assassin's Creed Mirage terá uma estrutura de jogo mais contida e não terá os elementos de RPG vistos em Valhalla. Este chegará em fevereiro de 2023, e conta com Basin no protagonismo.