Quando falamos de jogos de PC, logo vem em mentes títulos como CSGO, TF2, PUBG, Apex Legends, Destiny 2, Dota 2, Lost Ark e entre inúmeros jogos populares e marcantes, e o melhor de tudo, em um só lugar, ou melhor, na plataforma Steam da Valve Corporation. Só de ter uma conta e a sua vasta biblioteca de jogos ou até mesmo a impulsão de comprar jogos em promoção e nem sequer toca-los uma vez (mas estavam em promoção!), pois essa é uma das vantagens que esse público possui dentro dessa plataforma.
EA sai do Steam.
Agora, como todos eventos inoportunos podem ocorrer de forma inesperada, foi em 2011 a decisão da gigantesca Eletronic Arts em sair do Steam e se manter na sua plataforma própria, chamada Origin, que é uma rival considerada forte por abranger jogos de outras empresas, mas principalmente de seus próprios títulos. Esse evento deixo o público de jogadores frustrados e tristes, pois acabaria esmigalhando e separando a sua coleção de jogos, em vez de ficar em um só lugar por preferência de loja. Isso ocorreu dias depois do lançamento do Battlefield 3, um marco dos jogos multiplayer FPS que fez a EA subir financeiramente. E depois disso, o tempo passava, vinha jogos como The Sims 4, Battlefield 4, Titanfall, Plants vs Zombies, Dead Space 3, Battlefield 1, Mass Effect Andromeda, Battlefield 5 e etc.
Mesmo estando esse tempo todo fora, EA conseguia obter lucros e se sustentar sem problema, além do sucesso estrondoso do Apex Legends que está ainda hoje sendo um Battleroyale bem jogado, com atualizações novas sempre vindo. Mas, como toda administração tem suas falhas, e essas falhas podem ser prejudiciais. EA iniciou uma onda de demissões e fechamento de várias empresas, como a querida Visceral, Criterion, Bullfrog, Pandemic, Easy, e entre muitos outros estúdios e subsidiárias, a lista completa e resumo histórico você pode ver aqui. Com esses prejuízos e fechamentos de empresas, EA começou a sentir pressão, ainda mais com o fracasso comercial do Battlefield 5.
EA prepara o seu retorno ao Steam
Praticamente depois de 8 anos, a EA não estava muito bem das pernas com o seu Origins por ter perdido bastante espaço devido ao crescimento constante do Steam, então pensou: por que reconquistar o público se eles já estão em um lugar? Então começou a pequena jornada de seu retorno: já entrou em contato com a Valve Corporation, tudo rápido e certo, agora é começar atiçar os fãs, pois a primeira pista apareceu quando o Steam vai ter uma interface da biblioteca renovada, com uma imagem ilustrativa, e o tal easter egg estava lá, Mirro's Edge Catalyst, casualmente na biblioteca, um jogo de 2016, nunca vendido no Steam... ainda...
Então o pessoal começou a especular e monitorar. Não tendo tantos alardes, a EA resolveu a mexer mais as coisas, atualizando vários jogos antigos no SteamDB, e foi ai que os jogadores descobriram integração de um código novo do aplicativos de terceiros o Origin. A chama das esperanças acenderam, mas o teaser mais icônico, foi no Twitter da EA, mostrando uma xicara de chá soltando bastante vapor... entendeu? Vapor!
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— @EA Unknown date
Ai já era, o hype explodiu, a esperança de todos completarem suas bibliotecas de franquias favoritas se tornou real, ainda mais com a chance de jogos antigos voltarem a serem vendidos.
EA retorna...
E finalmente, o anúncio oficial, a Eletronic Arts vai retornar a vender seus títulos exclusivos no Steam, sem burocracias, e de bônus, é implementado o primeira serviço de inscrição de jogos na plataforma, o EA Play, pagando uma pequena quantia para poder desfrutar de todos os títulos durante o período inscrito, uma surpresa e tanto, pois nunca ocorreu algo desse nível, ainda mais com a Valve aprovando, pois PC Game Pass poderia fazer isso também. E que jogos retornaram? Literalmente todos, todos os Battlefields, Crysis, Mass Effect e entre muitos outros jogos. E não só isso, pois para comemorar o retorno, o mais novo jogo da EA, Star Wars Fallen Order fez sua estreia no Steam, sendo um sucesso tremendo em vendas e críticas, deixando todo mundo feliz. Além do Apex Legends dar as caras sem precisar de uma conta Origin para desfruta-lo, e o mais belo de todos, a "justiça" feita com a ressureição do Titanfall 2, um jogo amado, porém trucidado entre os lançamentos do Infinite Warfare e Battlefield 1.
Moral da história: competição é bom? Sim, mas agradar o seu público e mantê-los fieis a empresa, é sem dúvida, a melhor estratégia do que só pensar na margem de lucros, e claro, a criação de um bom produto, o preço para criar o produto, a praça que foi o local de venda mais adequado e popular que é o Steam, e por fim, a promoção para mostrar que o seu produto é aquilo que vá satisfazer seus desejos no mundo dos games... O que vocês acharam da EA voltando a vender seus jogos no Steam? Comentem ai!