Se alguém te perguntasse qual o jogo mais predatório em termos de conteúdo adicional, qual seria a sua resposta?
Não sou nenhum vidente mas chuto que a resposta seria algum jogo mobile ou alguma publicação da querida 'EA'. Mas para a surpresa (ou não) de muitos, o tal recordista não é uma coisa e nem outra e, pasmem, tem boas avaliações do público.
Lançado em 2011, Rocksmith, chamou a atenção do público por ser vendido como um professor virtual de guitarra, onde você usa seu próprio instrumento como controle, ao invés dos gadgets coloridos que Guitar Hero e Rock Band popularizaram.
O "professor" ganhou uma versão recauchutada em 2014, com 66 músicas à disposição do jogador. E se nenhuma delas for do seu agrado? Sem problemas, o simulador de guitarra tem um repertório de 1.555 DLCs.
Discutir a prática de vender pequenos itens como conteúdo pós-jogo é algo que vem desde a sétima geração de videogames. Isso tem feito desenvolvedoras a buscar novas formas de monetizar com suas criações à medida que os custos de desenvolvimento estão cada vez mais altos.
Um bom exemplo são as microtransações. Diferente do que é feito no formato tradicional, onde entramos em uma loja de jogos online e compramos um item separadamente, ele já fica disponível dentro do jogo, bastando pagar o valor cobrado para que o tal item seja liberado.
E em um mundo onde serviços estão ocupando o lugar de produtos, talvez o formato de DLCs deixe de existir. E depois disso, Rocksmith 2014 poderá ser consagrado como o eterno campeão desse formato.