Deus Ex: Human Revolution de 2011 é considerado por muitos como um dos melhores capítulos da aclamada e premiada franquia, e após o sucesso do Immersive-sim em 2011, a Eidos-Montréal e a Square Enix Europe iniciaram planos de trazer Adam Jensen para os cinemas.
Aparentemente, Scott Derrickson, que estava trabalhando em colaboração com a CBS Films no roteiro com o parceiro C. Robert Cargill, acabou decidindo desistir do filme de Deus Ex para dirigir o Doutor Estranho de 2016, após a Disney "vir de surpresa e conseguir fazê-lo assinar um acordo com a Marvel".
Infelizmente, parece que a escolha de Derrickson de se mudar para o filme da Marvel marcou efetivamente o fim do trabalho no filme dedicado a Deus Ex, conforme confirmado por Scott Kinney da Prime Universe Productions, uma das produtoras envolvidas no projeto. A CBS Films decidiu essencialmente não esperar que Derrickson se tornasse disponível, abandonando o barco por completo.
"Seu trabalho fantástico no Doutor Estranho da Marvel compartilhou o tema 'mais que humano' que se traduziria bem em um filme de ação e aventura para um público de massa. Substitua o misticismo do Doutor Estranho pelo tema do transumanismo de Deus Ex e aqui teríamos todos os ingredientes para um filme que poderia ter sido memorável ou, na pior das hipóteses, à frente de seu tempo."
Trechos de um rascunho de roteiro de 2014 indicam que o filme teria seguido de perto a história do jogo, com uma notável exceção: em vez de ser atualizado contra sua vontade, Adam Jensen teria pedido a David Sarif para inserir as ferramentas tecnológicas nele para poder se vingar do assassinato de sua namorada. Apesar disso, Jensen teria encontrado uma boa desculpa para proferir a sua clássica frase: "Nunca pedi por isso".