Phil Spencer fala sobre a disparada das empresas de jogos em busca de criar Metaversos e NFTs

#Games | O executivo fala sobre os impactos disso na indústria e nos jogadores em geral
Billy Butcherem

O presidente e chefe da divisão Xbox da Microsoft, Phil Spencer, compartilhou algumas reflexões interessantes (e algumas dúvidas) sobre o futuro tecnológico previsto pelas empresas de jogos que estão olhando com atenção crescente para as grandes modas atuais como Metaverso e NFTs (este último, que muitas empresas apelidam como o próximo passo dos Games-as-a-Service).

Após uma entrevista concedida ao The Protocol, o CEO da equipe do Xbox reiterou seu ceticismo em relação aos fenômenos emergentes como o das Criptomoedas e dos Metaversos. Embora não se referindo abertamente à revelação do Metaverso do Facebook (agora chamado Meta) e as declarações de Mark Zuckerberg, Spencer fez questão de esclarecer que:

"Como líderes da indústria, estamos gastando muito tempo nos reunindo para discutir o que sabemos sobre o assunto e como o os fundamentos atuais da tecnologia poderiam se juntar no futuro. Mas, no que me diz respeito, me pergunto o que a Microsoft pode fazer?''

"Quer dizer, por que esse Metaverso em que todos estão se concentrando deveria tornar a vida dos jogadores melhor? E como ele poderia oferece melhores soluções para os criadores de conteúdo?"

Olhando para tudo do ponto de vista estritamente de videogame, o chefe do Xbox acredita que há uma criticidade no método adotado pelas empresas para abordar fenômenos como Metaversos e Criptomoedas em NFT/Blockchain:

"Acho que é fácil para muitas empresas de tecnologia descrever o Metaverso como um espaço que para eles é realmente cheio de oportunidades. Mas acabamos de aprender que, se colocarmos o jogador no centro do projeto, poderemos realmente construir um ecossistema que gravite em torno das necessidades dos usuários e dos criadores de conteúdo."

"Apenas as plataformas que colocam os jogadores e seus usuários no centro de seu ecossistema estão fadadas a prosperar, e isso não é dependente de criar 'Metaversos' como muitos falam."

O executivo da divisão Xbox, a esse respeito, cita o Minecraft como o exemplo perfeito de um ecossistema criativo aberto que gravita em torno dos jogadores e de suas necessidades, mas sem necessariamente fazer parte dessa nova moda:

"Querendo fazer uma analogia com a web, nos sentimos como se tivéssemos "parido" uma plataforma verdadeiramente aberta para a criação e utilização de conteúdos. Mas, francamente, na web hoje assistimos a fenmenos que não parecem ir nessa mesma direção, como as pesquisas direcionadas nas redes sociais ou a rentabilização de conteúdos.”

E você, o que acha da opinião do executivo do Xbox? Deixe o que você pensa no campo de comentários abaixo.

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