Em uma indústria que cada vez mais parece que os abusos e assédios sexuais são constantes, a investigação sobre a Activision Blizzard ainda abalam a comunidade e tornou-se um dos casos mais sérios dos últimos 10 anos, com a editora estando a ser investigada por 4 dos maiores reguladores Norte-americanos atualmente.
As coisas pioraram ainda mais quando os jornalistas e a indústria em si ficou enojada ao saber que a gigante dos jogos estava tentando resolver uma de suas ações judiciais com um pagamento único de US$ 18 milhões, menos de 2% de seus ganhos em um período de três meses.
Agora, o sindicato dos Trabalhadores de Comunicação da América (CWA) apresentou oficialmente uma objeção a este acordo na esperança de impedir que ele seja aprovado. O sindicato se opõe por vários motivos, incluindo que os funcionários, aqueles que foram realmente afetados pelo suposto abuso, não foram consultados.
A CWA também destaca que os funcionários não foram notificados de que o processo poderia terminar repentinamente e que a Activision Blizzard não seria obrigada a divulgar documentação que pudesse provar suas alegações.
Outras preocupações observam que o acordo cobriria "os réus, bem como seus pais, subsidiárias, oficiais, diretores, agentes, sucessores e cessionários". A CWA está, portanto, buscando esclarecimentos sobre se o acordo impediria ou não outros processos contra a empresa e os indivíduos mencionados na investigação inicial.
Em essência, o objetivo desta objeção é garantir que as reivindicações não possam ser varridas para debaixo do tapete. O sindicato levanta preocupações semelhantes às da queixa do DFEH da Califórnia, que alegou que o acordo permite que a Activision Blizzard destrua evidências que ajudariam em sua própria investigação sobre abusos dentro da empresa.