Conheça um pouco sobre "Cluster" de PS2 e PS3 como um Super Computador

#Curiosidades | Que doideira é essa?
cocaem

Aqui temos mais um artigo interessante que foi postado aqui na GameVicio lá em 2010 e agora está sendo repostado, todos os créditos para o user GunFighter.

PS2:

Quando a Sony lançou seu PlayStation 2, em 4 de março de 2000, todos os estoques esgotaram-se rapidamente, apesar do preço de cerca de US$1.000,00 a unidade. Mas a empresa certamente não esperaria que um dia o equipamento caísse nas mãos de cientistas de um dos maiores laboratórios de ciência da computação do mundo.

O feito foi possível a partir do lançamento do Linux Kit para PlayStation, feito pela própria Sony. O poderoso sistema operacional "freeware" fez com que o console saísse das fronteiras do entretenimento. O Linux Kit para PlayStation possibilita uma alteração radical da finalidade para a qual o jogo foi inicialmente projetado. O kit dá ao programador acesso direto às unidades de processamento vetorial do processador.

O sistema possui atualmente 70 PlayStations rodando como uma máquina única, um "cluster", graças a uma conexão de rede padrão Ethernet. A um custo total de US$50.000,00, uma pechincha quando se trata de supercomputadores, o sistema já é capaz de executar meio trilhão de operações por segundo. E não se trata de algo mágico: tudo o que os cientistas tiveram que fazer, em termos de hardware, foi conectar os equipamentos, utilizando um "switch" de alta velocidade. Mas os sistemas específicos, como o PlayStation, têm se mostrado mais rápidos e mais baratos do que os microprocessadores que equipam os PCs.

PS3

São 12 PlayStation 3 ligados em rede em uma sala da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), interior de São Paulo. Com seus joysticks (controles) guardados no armário, rodam o sistema operacional Linux, formando um cluster de processamento e ajudando a pesquisadora argentina Monica Pickholz nos cálculos de bioinformática desde junho de 2007.

São muito mais estáveis que qualquer cluster [aglomerado de PCs] com que já trabalhei, diz Monica. Os videogames funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. Só pararam uma vez, quando acabou a força e o gerador não funcionou. Durante todo o tempo, os videogames fazem cálculos para simular dinâmicas de comportamento entre átomos.

Criado em parceria da Sony com a IBM e a Toshiba, o chip Cell tem um núcleo e oito processadores. Essa arquitetura permite que cálculos sejam distribuídos, agilizando as tarefas sem sobrecarregar o sistema. Até mesmo a Sony se viu obrigada a instalar servidores de PS3 para hospedar as conexões de partidas on-line do jogo Warhawk, lançado para o próprio PlayStation 3.

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