“Fósseis vivos” supostamente extintos são encontrados por cientistas no fundo do oceano

#Curiosidades | Cientistas encontraram, nos mares do Japão, duas criaturas supostamente extintas há 273 milhões de anos. Chamando-as de “fósseis vivos”
Bully Maguireem

Cientistas encontraram, nos mares do Japão, duas criaturas supostamente extintas há 273 milhões de anos. Chamando-as de “fósseis vivos”, os especialistas a identificaram como corais não esqueletais (ou “hexacorais”) que estão crescendo das hastes – ou troncos – de exemplares de crinóides conhecidos como “lírios-do-mar”.

A descoberta foi publicada em um paper para avaliação e validação de outros profissionais, e mostra uma relação de simbiose – quando duas formas de vida se unem em benefício mútuo – entre as duas criaturas. Segundo os especialistas, esse tipo de relação era comum na Era Paleozóica, quando corais e crinóides se proliferavam pelo piso oceânico livremente, até desaparecerem por completo dos registros, entrando na lista de criaturas antigas extintas.

“Estes espécimes representam os primeiros registros detalhados de uma associação ‘syn vivo’ recente de um crinóide (hospedeiro) e um hexacoral (epibionte)”, diz trecho do documento publicado. “Por isso, análises dessas associações podem trazer à luz novas compreensões dessas relações paleozóicas comuns”.

Usando um método chamado “microtomografia não destrutiva”, os cientistas analisaram a estrutura e manutenção de ambas as criaturas, concluindo que não havia competição por alimento entre o hospedeiro (crinóide) e os corais que cresceram por cima de sua haste, nem tampouco qualquer impedimento à sua flexibilidade de movimento.

Anteriormente, pensava-se que uma relação assim seria benéfica apenas ao coral, que usaria a elevação vertical do crinóide para subir na coluna de água do fundo do oceano, efetivamente “endurecendo” os filamentos que compõem o tronco.

Após sua “morte”, outras criaturas similares nasceram de ambos os lados, mas nunca em uma relação simbiótica e sempre devidamente separadas. Na observação atual dos cientistas, os dois exemplares foram identificados a 100metros de profundidade nas águas entre Honshu e Shikoku, especificamente, o norte e o sul do arquipélago japonês.

A ideia agora é usar os dados resultantes dessa observação para aprender novos detalhes da relação entre formas de vida do período Paleozóico, ocorrido entre 541 milhões e 252 milhões de anos atrás, e conhecido por suas extremas mudanças climáticas ao longo de todo esse tempo.

Fonte: Olhardigital
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