Jeff Ross está trabalhando atualmente na NetherRealm Studios, conhecida por Mortal Kombat, mas praticamente toda a sua carreira foi passada na Sony Bend Studios, onde trabalhou como diretor de Days Gone antes de sair.
Após ter sido noticiado que a Sony recusou a proposta para Days Gone 2, Ross foi convidado por David Jaffe para uma conversa e o criador de God of War o questionou sobre os planos para a sequência do jogo, que iria cumprir o desejo de incluir modo cooperativo em mundo aberto, algo que sempre desejaram incluir no primeiro game, mas não conseguiram.
Questionado sobre o porquê da proposta ter sido recusada, Ross explica que o orçamento do original foi muito superior ao que foi inicialmente apresentado e que Days Gone 2 ia custar ainda muito mais dinheiro à Sony do que o orçamento final do primeiro. Além do crescimento da equipe, que foi de 45 para 120 pessoas, o investimento significa que um determinado número de cópias terá de ser vendida para recuperar o dinheiro gasto pois só assim a divisão PlayStation consegue financiar o próximo projeto.
Ross diz que os fãs precisam ter em mente que o PlayStation não tem o dinheiro da Microsoft para gastar e que luta para sobreviver a cada nova geração, explicando o porquê de escolherem bem os projetos que apoiam. O sucesso de cada jogo financia o seguinte.
Ross acrescentou ainda que a Sony não força os estúdios a fazer seja o que for, mas compreendem que a aposta no projeto terá de significar um retorno comercial, uma vez que "os jogos são caros, os filmes são caros, para fazer mais, os primeiros têm de gerar dinheiro."
Acima está o vídeo da conversa de Jeff Ross com David Jaffe. Fique ligado na GameVicio para obter mais informações.