Parece que a Valve terá que novamente enfrentar problemas judiciais. A desenvolvedora independente, Wolfire Games, responsáveis pelos jogos Overgrowth e Receiver, entrou com um processo antitruste contra a empresa devido à dominância do Steam.
De acordo com a Wolfire, a Valve estaria usando sua dominância no mercado de PC para sufocar as concorrências, mantendo assim sua alta taxa de venda de 30% de todas as desenvolvedoras.
A desenvolvedora cita o fato de que para alcançar o maior público no PC, é necessário lançar seus jogos no Steam, e a Valve tira proveito disso. A Valve aparentemente também tem o poder de proibir, caso deseje, que os estúdios coloquem preços maiores no Steam do que em outras lojas para compensar os 30%.
Para o estúdio, isso acaba apenas prejudicando os consumidores.
De acordo com o processo, o domínio do Steam está nítido pelo fato de que outras empresas grandes, como Microsoft e Epic, não conseguem competir com ela dentro do mercado.
A Wolfire também menciona o fracasso da Epic como prova disso. De acordo com eles, mesmo após gastar milhões em exclusividades, a Epic Store conseguiu ganhar apenas uma pequena fatia do mercado.
Exemplificando os problemas que os competidores do Steam sofrem, a Wolfire citou o caso de Borderlands 3, o qual foi recebido com muitas críticas por ser exclusivo da loja da Epic Games.
O processo está sendo movido pela própria Wolfire e dois residentes da Florida e Nova York, William Herbert e Daniel Escobar, os quais alegam terem pago preços supracompetitivos por jogos de PC. Os autores estão buscando reparação de danos, custos e taxa legais.
Além disso, eles desejam que medidas cautelares sejam postas em ação removendo as cláusulas anticompetitivas da Valve, as quais eles alegam serem necessárias para trazer uma concorrência justa ao mercado e beneficiar os jogadores.
A lei antitruste dos Estados Unidos é um conjunto de normas que regulam a conduta e organização de empresas corporativas, geralmente para promover uma concorrência leal em benefício dos consumidores.