A Apple pediu a um juiz federal da Califórnia que impedisse a Epic Games de chamar três testemunhas no julgamento antitruste que se aproximava das duas empresas.
A Epic não revelou os nomes das testemunhas até o início do julgamento, o que a Apple argumentou que tornava o "interrogatório" difícil, relatou o Law360. As testemunhas também se recusaram a apresentar os documentos exigidos pela Apple antes dos depoimentos pré-julgamento, que incluíam informações sobre uma suposta "campanha anti-Apple" lançada pelo Facebook.
A Apple também argumentou que as empresas para as quais as testemunhas trabalham, Facebook, Microsoft e Yoga Buddhi Co., estão todas "publicamente alinhadas" a favor da Epic.
"Antes do fechamento da descoberta do fato, a Epic não indicou que pretendia chamar esses indivíduos para o julgamento, na verdade, nem mesmo os depôs, então a Apple não pressionou os terceiros a produzirem documentos de seus arquivos individuais.''
Ele continuou:
“Essas entidades são certamente livres para tomar partido, mas se elas vão se inserir no processo, então devem estar sujeitas a uma descoberta completa e justa”.
Na semana passada, um juiz magistrado dos EUA negou à Apple o acesso a documentos que supostamente provavam o viés da Facebook.
A Epic respondeu à moção da Apple dizendo que a gigante da tecnologia está "exagerando na tentativa de privar o Tribunal de provas importantes de terceiros no julgamento". O desenvolvedor Fortnite acrescentou que suas divulgações eram "apropriadas".
''Como resultado, estava claro para ambas as partes que qualquer testemunha de terceiros que aparecesse na lista de testemunhas de julgamento da outra parte seria um indivíduo não previamente identificado nas divulgações iniciais.''
O julgamento antitruste contra a Epic e a Apple está programado para começar em 3 de Maio de 2021.