Thomas Mahler está sendo notícia esta semana. O diretor de Ori and the Blind Forest e Ori and the Will of the Wisps fez algumas críticas fortes aos "vendedores de óleo de cobra" na quarta-feira através do ResetEra, visando especificamente a Peter Molyneux, No Man's Sky e Cyberpunk 2077.
Como você pode imaginar, isso levou a um debate bem acirrado. Levando em conta que Will of the Wisps sofreu notavelmente com problemas de desempenho no lançamento, ele foi acusado de hipocrisia por várias pessoas e criticado por um ponto de vista "simplista".
Desde então, Mahler fez um pedido de desculpas. Postando um comunicado via Twitter ontem, ele voltou atrás em seus comentários anteriores e admitiu que "fez besteira":
Olá todos,
A essa altura muitos de vocês provavelmente já devem ter lido meu post no Resetera de ontem. Eu estava com isso na minha cabeça e falei sobre os pontos negativos da atual cultura de hype e como os desenvolvedores fazerem afirmações falsas sobre seus produtos não apenas fere o consumidor, mas também os desenvolvedores. Ao menos essa foi minha intenção.
Agora, um dia depois, eu li as respostas e percebi que não fui cuidadoso na forma que apresentei meus pensamentos, nem escolhi o tom e a plataforma certa para isso. Após eu ter feito esse post, tivemos uma longa conversa interna sobre tudo isto e eu definitivamente não representei a Moon Studios do jeito que deveria.
Sou um desenvolvedor de jogos, amo o que faço e o que mais gosto é de criar jogos que surpreendam as pessoas, colocar um sorriso no rosto delas ou até mesmo fazer elas chorarem.
Mas também sou um jogador apaixonado. Sempre gostei de compartilhar meu amor por jogos em fóruns e continuei assim mesmo depois da Moon Studios e a série Ori se tornarem títulos conhecidos na indústria. Eu sempre gostei da ideia de jogadores e desenvolvedores terem uma discussão aberta sobre jogos, para que pudéssemos todos juntos descobrir como melhorar essa forma de arte. Ontem eu usei um tom muito agressivo que não era adequado para alguém na minha posição. Minha intenção não era a de ferir ninguém, mas sim começar uma discussão sobre os problemas atuais que a indústria está enfrentando.
Todos compartilhamos um amor por esta forma de arte e devemos sempre respeitar uns aos outros. E eu não fiz isso ontem.
E por isso eu peço desculpas, especialmente para aqueles que eu mencionei por nome. Prometo que aprendi com este erro e não desejo mal a ninguém.
Obrigado por me ouvirem.