CEO da Kaspersky diz que tira a empresa da Rússia se país pedir espionagem

Enviado por okardec, em

Governo dos EUA proibiu órgãos federais de usarem produtos da empresa por acreditar que ela possui laços com governo russo.

Eugene Kaspersky, fundador e presidente-executivo da Kaspersky Lab, afirmou que a empresa nunca recebeu pedidos dos serviços russos de inteligência para espionar alvos no Ocidente. Se uma solicitação dessas fosse feita, sua empresa deixaria a Rússia, diz ele.

A suspeita que a Kaspersky mantém lanços com a inteligência russa provocou alertas e ações de autoridades norte-americanas em 2016. O software antivírus foi acusado ainda de encontrar e remover arquivos.

A onda de ceticismo em relação à Kaspersky culminou na decisão do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos de impedir agências governamentais de usar produtos da Kaspersky.

"Eles nunca nos pediram para espionar pessoas. Nunca", disse o presidente-executivo Eugene Kaspersky a jornalistas em Londres, quando perguntado se a inteligência russa já havia pedido que ele os ajudasse a espionar o Ocidente.

"Se o governo russo vier a mim e pedir qualquer coisa errada, ou aos meus funcionários, vou tirar o negócio da Rússia", disse o executivo.

Kaspersky disse que a empresa estava sob ataque pela mídia norte-americana e do governo dos EUA. E reconheceu que tais ataques prejudicaram a empresa.

A receita nos EUA será em torno de 5% a 8% menor no ano fiscal atual do que no ano passado devido à restrição aos negócios no país, disse o executivo. A receita na Europa deverá se manter estável, enquanto a receita no resto do mundo continuará a crescer em dois dígitos, previu.

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