OMS planeja classificar vício em jogos eletrônicos como distúrbio psiquiátrico

Enviado por okardec, em

Uma proposta que está em discussão no comitê da Classificação Internacional de Doenças (CID), está fazendo com que a OMS (Organização Mundial da Saúde) seja pressionada por médicos e acadêmicos a classificar o vício em games como transtorno psiquiátrico.

A Classificação Internacional de Doenças (CID), é um manual publicado pela OMS que traz a definição e os códigos de patologias que servem de parâmetro para o trabalho de médicos no mundo todo. Em sua 11ª edição, que dever ser lançado no próximo ano, o documento já deverá trazer o transtorno do jogo (vício) (ou gaming disorder, em inglês) como distúrbio psiquiátrico, hoje por não ser reconhecido como doença, o vício extremo em jogos eletrônicos é considerado somente como "transtorno de hábitos e impulsos".

O distúrbio dos jogos eletrônicos tem características diferente do transtorno conhecido como jogo patológico (vício em jogos não eletrônicos, bingos, cassinos, caça-níqueis, etc) doença já inclusa na atual versão do CID. A inclusão do vício em jogos (gaming disorder) foi debatida no World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre (14 a 17 de junho)

A OMS informou que ja debate o tema desde 2017 com centros e entidades, médicos e acadêmicos que expressão preocupação e o que o excesso de jogos eletrônicos podem fazer a saúde das pessoas principalmente das crianças. Ainda afirmou que as consultas e evidências apresentadas levaram ao debate do tema, é que a síndrome é reconhecível e significativa associada à angústia ou à interferência com funções pessoais.

Segundo especialistas, os viciados em jogos se diferenciam dos demais jogadores normais, fazendo com que o hobby, interfira em toda sua vida atividades cotidianas e relacionamentos com a família e amigos.

No Brasil não há uma estimativa de quantos jovens sejam viciados em games, mas estudos americanos e europeus indicam que entre 1% a 5% dos que jogam se tornam dependentes, e que o problema é maior em países asiáticos, onde o problema pode chegar a 10% dos jogadores.

Para médicos e a própria OMS, incluir o transtorno do jogo na CID, irá facilitar a identificação do problema e indicações de tratamento por parte de especialistas.

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