O que não mostra é que este estereótipo já está ultrapassado, deixando claro que os repórteres da MTV que colocaram o desafio ainda vêem os dois atributos como mutualmente exclusivos.
No site oficial da MTV, um vídeo de Megan Fox, que volta ao cinema com Teenage Mutant Ninja Turtles, a jogar Mortal Kombat deu azo a uma cobertura num tom de espanto acerca de como consegue uma mulher bonita pegar num comado de console.
Megan Fox sabe jogar console, gosta de videojogos e hQ, sabe até dizer os nomes das nove personagens que constituem a Irmandade do Anel, e isto é ótimo.
Menos bom, é partir-se do princípio que ela, ou qualquer outra garota, nada perceberia destes assuntos e de não se conseguir esconder o espanto redobrado e uma certa condescendência por saber que isto vem de uma mulher considerada por muitos um ícone de beleza e de, inevitavelmente conduzir o artigo para uma quase divinização da (falsa) raridade da situação.
Mas Megan Fox conseguiu mostrar-se uma adversária à altura no clássico de luta, o que mais do que provar que ela é boa nestas coisas de rapazes apesar de transpirar feminilidade, prova, sim, que os videojogos são atividades sem gênero.