Patente da Nintendo sobre mecânica de batalha enfrenta contestação histórica nos EUA

A decisão, assinada pessoalmente pelo diretor do USPTO, John A. Squires, é considerada rara, já que normalmente esse tipo de revisão só ocorre após a contestação formal de outra empresa.

O Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (USPTO) ordenou uma reavaliação da patente que a Nintendo havia conquistado recentemente, relacionada à mecânica de invocar personagens para lutar em nome do jogador, um conceito amplamente popularizado por franquias como Pokémon.

A decisão, assinada pessoalmente pelo diretor do USPTO, John A. Squires, é considerada rara, já que normalmente esse tipo de revisão só ocorre após a contestação formal de outra empresa. Segundo o site Games Fray, a última vez que o órgão fez algo semelhante por iniciativa própria foi em 2012.

A patente, concedida à Nintendo em setembro, descreve um sistema no qual o jogador pode chamar outro personagem para batalhar, com a possibilidade de controlar suas ações manualmente ou deixá-las em modo automático. No entanto, o diretor do USPTO apontou que já existiam patentes anteriores com ideias muito semelhantes, uma registrada pela Konami em 2002 e outra pela própria Nintendo em 2020.

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Esses registros mais antigos, conhecidos como patentes Yabe e Taura, também tratam de sub-personagens que lutam ao lado do jogador, seja de forma automática ou manual. Por isso, Squires afirmou que surgiram “novas e substanciais questões de patenteabilidade” e que ambas as patentes anteriores precisam ser consideradas antes de confirmar a validade do pedido feito em 2025.

A reavaliação ocorre em meio a preocupações levantadas por jogadores e desenvolvedores sobre o impacto dessa patente. Muitos temiam que a Nintendo pudesse usar o registro para restringir o uso de mecânicas parecidas em outros jogos, algo que poderia afetar até franquias como Persona, conhecidas por sistemas de invocação similares.

Apesar disso, especialistas lembram que o caso é diferente de uma marca registrada: a empresa não é obrigada a processar quem utiliza algo parecido para manter sua patente. Na prática, a Nintendo pode escolher quando e se deseja agir judicialmente, caso considere que sua propriedade intelectual esteja sendo violada.

Recentemente, a Nintendo também teve um pedido de patente negado no Japão por uma mecânica de captura semelhante à de Pokémon. O órgão japonês citou exemplos de jogos como Ark, Craftopia, Monster Hunter 4 e Pokémon Go, que já apresentavam conceitos parecidos, sugerindo que a ideia não era original o suficiente para ser patenteada.

Fonte: VGC

 


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