O gênero de terror nos games sempre buscou novas formas de causar medo e tensão, e a perspectiva escolhida pelo estúdio tem impacto direto nessa experiência. Tanto a primeira pessoa quanto a terceira pessoa oferecem vantagens e limitações, e ao longo dos anos vimos exemplos marcantes de cada abordagem.
Jogos de terror funcionam melhor em primeira pessoa ou em terceira pessoa?
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Terror em primeira pessoa
Jogos como Amnesia: The Dark Descent e Outlast popularizaram o uso da câmera em primeira pessoa para aumentar a imersão. Essa perspectiva coloca o jogador “na pele” do personagem, fazendo com que sustos e perseguições sejam mais intensos. O campo de visão limitado ajuda a criar claustrofobia, pois só é possível enxergar o que está diretamente à frente.
O lado negativo é que esse estilo pode se tornar repetitivo e até cansativo em longas sessões. Além disso, muitos jogadores sentem falta de ver o protagonista e acompanhar sua evolução visual. Outro ponto é que, sem uma boa variedade de mecânicas, o risco de a experiência se resumir a “andar e se assustar” aumenta.
Terror em terceira pessoa
Clássicos como The Evil Within e Silent Hill 2 mostram a força da terceira pessoa no gênero. Essa perspectiva permite um maior controle de câmera, dando ao jogador uma visão mais ampla do ambiente. Também facilita a criação de protagonistas fortes e memoráveis, já que o personagem está sempre visível. Isso ajuda a fortalecer a conexão com a narrativa e com a jornada pessoal de cada herói ou heroína.
Por outro lado, a terceira pessoa tende a diminuir a sensação de vulnerabilidade. Ter maior controle sobre o espaço ao redor pode reduzir o impacto de sustos e tornar a experiência mais previsível. Por isso, muitos jogos equilibram a perspectiva com limitações de recursos ou cenários mais opressivos para manter a tensão.
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