O mundo dos videogames foi criado para proporcionar um espaço de diversão, competição e conexão entre jogadores, mas há algo que pode transformar essa experiência em um pesadelo: os trapaceiros (os “xiters”).
Ao longo dos anos, as trapaças evoluíram de simples códigos para pular fases em jogos single-player para hacks sofisticados que dão vantagens injustas em partidas competitivas.
Nisso, entram wallhacks, aimbots, exploits, scripts automáticos — seja qual for o método, os trapaceiros não só estragam a experiência de outros jogadores, como também podem comprometer a reputação e a saúde de um jogo inteiro.
Ao longo dos anos, vários títulos sofreram com esse problema a ponto de perderem sua base de jogadores ou verem sua imagem manchada. A seguir, relembramos 6 jogos que foram profundamente afetados por trapaceiros.
Point Blank
Um clássico das antigas que fez a diversão de muitas pessoas nas lan houses, Point Blank é um jogo de tiro em primeira pessoa que ganhou fama, principalmente no Brasil, de ser lotado de trapaceiros. A cada 5 partidas, 4 tinham os “xitados”.
Point Blank ficou conhecido como um dos jogos mais fáceis de burlar, com a internet cheia de programas de hack que permitiam desde aimbot e wallhack até teletransporte. Apesar dos esforços da Ongame para combater os trapaceiros, o jogo perdeu boa parte dos seus jogadores que só queriam se divertir (e no fim o jogo morreu).
Combat Arms
Quando Combat Arms chegou ao Brasil pela Level UP, a comunidade ficou bastante animada, pois o jogo era bom e oferecia bastante conteúdo (e muito recursos pay-to-win), bem como os trapaceiros, que destruíram o jogo.
Bastava uma pesquisa rápida para encontrar dezenas de sites oferecendo trapaças para o jogo. Muitos até incluíam updates automáticos para driblar os sistemas anti-cheat. Para piorar, também havia trapaças pagas, que ofereciam tantos recursos que você literalmente se tornava um administrador.
Grand Chase
Desde os primeiros anos, Grand Chase sofreu com programas que permitiam acelerar o ganho de XP, liberar personagens ou itens sem esforço, ou até mesmo farmar automaticamente enquanto o jogador nem estava no PC.
Embora a maioria dos hacks fosse usada no PvE, não eram raros os casos de jogadores usando trapaças também em partidas PvP. Muitos jogadores honestos, ao se sentirem em desvantagem ou excluídos, acabavam também aderindo às trapaças.
CrossFire
Famoso até nos dias atuais, principalmente na China, Crossfire teve desde o início problemas com aimbot, wallhack, no recoil, speed hack e até players atravessando paredes. Durante anos, isso praticamente fez parte do jogo, enfurecendo quem só queria se divertir.
Mesmo com medidas anti-hack e ferramentas próprias para tentar combater essa prática, os trapaceiros acabaram saindo do controle. Como resultado, muitos jogadores honestos passaram a jogar apenas em salas fechadas ou com amigos, evitando completamente as partidas públicas.
GTA Online
GTA Online tem sido atormentado por trapaceiros desde seu lançamento em 2013. Jogadores exploram glitches e usam mod menus para obter vantagens como invencibilidade, dinheiro ilimitado e a capacidade de atrapalhar outros jogadores sem consequências.
A Rockstar Games lançou inúmeras atualizações, mas novos cheats e exploits continuam surgindo. A situação tornou-se tão grave que muitos jogadores optam por jogar em lobbies solo ou privados para evitar trapaceiros.
Counter-Strike: Global Offensive / Counter-Strike 2
CS é um pilar dos jogos FPS competitivos, mas sofreu um aumento drástico de trapaças após se tornar gratuito. A Valve já baniu milhões de contas e implementou sistemas anti-trapaça mais sofisticados.
Apesar disso, a trapaça continua, especialmente em partidas de ranks mais baixos, onde aimbots e wallhacks são comuns. A luta contra os trapaceiros tornou-se uma parte central da comunidade, que faz sua parte denunciando.
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