#GV Review - Into the Dead: Our Darkest Days

#GV Review - "Into the Dead: Our Darkest Days"

Venha conferir nossa análise sobre este novo game de sobrevivência e exploração em um mundo infestado por zumbis!
#Análises Publicado por Allan Kardec, em

Após um longo período em que o “boom” das obras de zumbi infestou as telas com séries, filmes e inúmeros games, nos últimos anos conseguimos notar um certo desinteresse das produtoras pelo tema, com cada vez menos obras sendo lançadas relacionadas ao gênero. Mas eis que aparece a desenvolvedora PikPok e nos traz Into the Dead: Our Darkest Days, novo game de sobrevivência e exploração que pode dar um respiro ao gênero.

Programado para ser lançado em 9 de abril, tive o prazer de jogar em primeira mão este game para trazer aqui minha opinião, então venha conferir o que o game tem a nos oferecer e o que você pode esperar desse novo título!

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Into the Dead: Our Darkest Days se passa no Texas, nos anos 1980. A cidade de Walton City foi tomada por zumbis, e cabe a você liderar um grupo de sobreviventes enquanto tenta escapar da cidade infestada por mortos-vivos. Explore, fabrique e fuja de refúgio em refúgio enquanto recupera recursos e sobreviventes. Só uma coisa é certa: continue a se mover para viver.

O game é o terceiro título da franquia que se originou no mobile, e este é o primeiro que chega ao PC. Nele, você controla um grupo de sobreviventes e deverá decidir passo a passo o que cada um do grupo irá executar. Veteranos do gênero de sobrevivência logo irão perceber as semelhanças com This War of Mine, mas somente na mecânica que o jogo se assemelha, aqui você está lutando contra zumbis e o foco é mais na mobilidade de levar seu abrigo cada vez mais para longe do centro da cidade, enquanto em This War of Mine o foco era maior na proteção do abrigo.

Ao iniciar o jogo, você tem a opção de selecionar uma dupla de sobreviventes, cada uma com sua história: um pai e sua filha, um professor e um estudante problemático, um casal improvável que espera um filho - cada membro com suas características, e cada dupla com seus próprios motivos para estarem unidos. Não há aleatoriedade aqui, você não consegue montar sua dupla, mas é interessante, pois te força a entender as peculiaridades de cada sobrevivente. Há aqueles melhores em exploração, combate, fabricação ou simplesmente na manutenção do abrigo. Logo de início, você já deve tomar uma decisão crucial que influenciará se você conseguirá ir longe ou não.

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No abrigo, você deve ficar atento e trabalhar durante o dia e a noite pela sua sobrevivência. Cada tarefa possui frações de tempo predefinidas para que o sobrevivente possa realizá-la. Preparar uma comida pode levar uma fração do tempo do dia, enquanto reforçar as barricadas pode tomar o dia todo. Cada sobrevivente ficará ocupado pelo tempo definido da tarefa, então os coloque para trabalhar e faça com que o período passe como se fosse um turno. Vale ressaltar que, após colocar todos para executarem suas tarefas e pular o turno, o próximo se iniciará apenas após o término da tarefa mais longa. Então, no exemplo da comida e das barricadas, mesmo o primeiro sobrevivente terminando antes, ao finalizar o turno iniciado pela manhã, as barricadas ainda estarão sendo reforçadas, então o próximo turno começará após o termino do reforço das barricadas, o que será à noite.

Ainda no abrigo, você consegue criar melhorias significativas para a sobrevivência, desde aprimorar as bancadas já existentes, criar novas ou construir locais de descanso para os sobreviventes. Nas bancadas é onde você se prepara para enfrentar os desafios: desde a bancada básica para melhorar sua base até as que criam itens de cura e remédios, comida e bebidas, desmontar itens e criar armamentos. Fique de olho, pois sempre será necessário produzir algo para avançar mais um dia. E não se esqueça de fortificar sua base - seu refúgio está sempre sob ataque constante dos zumbis.

Mesmo que em Into the Dead: Our Darkest Days você passe um bom tempo em sua base, o game brilha mesmo na exploração de novas áreas. Sair para enfrentar o mundo é a chave para o sucesso. Explorar lhe garantirá novos materiais, armas e comida, itens essenciais para sua sobrevivência.

O mundo do game é formado por uma cidade interiorana do Texas. Você parte de um bairro no subúrbio e pode ir ao centro e bairros periféricos, podendo explorar desde casas residenciais, um posto de gasolina abandonado, um estacionamento de táxis, um posto de bombeiros, uma loja de discos e uma igreja. Claro, outros locais são desbloqueados conforme você vai explorando o mundo. O modo como se desbloqueiam os mapas é bem interessante: não basta ir a novos locais esperando que, com sua progressão, eles simplesmente apareçam. Aqui, é preciso localizar os pontos de observação presentes em certos mapas para que novos locais estejam disponíveis na próxima vez que você for explorar.

Nos mapas, você deverá procurar os pontos de saque enquanto se esgueira para evitar os zumbis, ou parte para o tudo ou nada, lutando para sobreviver. Aqui, paciência é tudo: agache-se, esconda-se, esgueire-se. Os zumbis estão por toda parte, e no menor descuido eles irão te atacar, podendo até chamar uma horda de mortos-vivos para lhe enfrentar em grupo. Durante a exploração, você ainda pode encontrar vários segredos no mapa e, quem sabe, até um ou outro novo sobrevivente se escondendo pelo mundo!

Estar preparado é essencial toda vez que for tentar saquear um local. Você pode levar desde remédios e equipamentos até armas. Os armamentos no jogo vão desde uma simples garrafa quebrada, faca, tesoura até armas de fogo poderosas. Mas, tirando as últimas, as demais são meros detalhes, os zumbis são fortes e numerosos o suficiente para que sua arma não dure muito. Já as armas de fogo são barulhentas demais para serem usadas sem o devido cuidado. Pense bem antes de agir e quando agir o faça com cuidado.

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Into the Dead: Our Darkest Days também conta com um interessante sistema de “rotas de fuga”, que são pistas para um plano de escape da cidade. Conforme você vai explorando e liberando novos locais, novas pistas surgem e podem lhe levar um caminho aparentemente seguro para fugir. Fique atento, pois a chave para sair desse pesadelo pode estar bem debaixo dos seus pés!

O game será lançado em acesso antecipado, e claro, pode haver alguns bugs. Os desenvolvedores, ao me enviarem o game, informaram que há dois em específico que poderiam ocorrer, mas que eu não presenciei pessoalmente. Por isso, não vou dizer que o jogo está redondinho, mas, comigo, rodou perfeitamente sem nada que atrapalhasse a jogatina.

Uma olhada no roadmap me deixou ainda mais interessado no jogo, com várias melhorias planejadas que serão implantadas com atualizações constantes: desde novos locais, novos sobreviventes, um novo modo de sobrevivência “zumbi”, além de melhorias nas mecânicas de relacionamento.

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Into the Dead: Our Darkest Days foi uma grata surpresa, um jogo que me fez voltar aos games de sobrevivência e exploração, e que renova o gênero zumbi. Ele pode lhe proporcionar horas e horas de diversão.

Dos pontos que curti no game, posso enfatizar as duplas, que mesmo não podendo ser personalizadas, são bem equilibradas e interessantes. A ambientação sinistra e obscura deixa tudo mais legal, ainda mais quando se exploram os mapas, que são bem detalhados, e quando o game está no período da noite, tudo fica ainda mais sinistro e a ameaça parece iminente.

A quantidade de locais para explorar também é bem interessante e variada; cada um se diferencia bastante do outro. O equilíbrio dos itens também faz toda a diferença, não há muitos itens a se coletar, mas também não são poucos, o que faz com que você não se perca com uma infinidade de opções disponíveis, nem sinta falta de algo durante a partida.

Um ponto que me incomodou foi a repetição dos zumbis. Mesmo havendo vários por mapa, não há nada realmente chamativo que os faça parecer diferentes entre si.

No fim, recomendo Into the Dead: Our Darkest Days a todos que curtem o gênero ou querem encarar um apocalipse zumbi ao bom e velho estilo The Walking Dead.

Into the Dead: Our Darkest Days será lançado em acesso antecipado na Steam, onde os desenvolvedores planejam e já anunciaram vários updates em seu roadmap, com o lançamento final previsto para até 18 meses. Mas o game estará disponível a partir de amanhã, 9 de abril, e você já pode acessar a página da Steam, e o adicionar à sua lista de desejos ou testar a demo que já está disponível.

SteamaHR0cHM6Ly9zdG9yZS5zdGVhbXBvd2VyZWQuY29tL3dpZGdldC8yMjM5NzEw

9.0
star
Nota
Game é uma grata surpresa e renova o gênero de zumbi!
Prós
  1. Duplas interessantes e intrigantes
  2. Ambientação sinistra e obscura
  3. Mapas muito bem detalhados
  4. Boa quantidade e variedade de locais para exploração
  5. Bom equilíbrio entre itens disponíveis e o que pode ser feito
Contras
  1. Não há uma forma para se escolher uma dupla personalizada
  2. Pouca variedade de zumbis
Allan Kardec
Allan Kardec #okardec

Analista e Administrador de Sistema vulgo Programador

Amante de artes, com gostos peculiares e até duvidosos!

Sempre por aqui indicando um joguinho interessante ou desconhecido. Segue eu!

Administrador do Site, Luziânia, GO, Brasil
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