Um estudo da VULTUS Cybersecurity Ecosystem lança um alerta sobre o impacto crescente dos crimes digitais no Brasil. De acordo com a pesquisa, que analisou 117 médias e grandes empresas de 10 setores da economia, os ataques cibernéticos podem gerar um prejuízo de aproximadamente US$ 394 bilhões (cerca de R$ 2,2 trilhões) às companhias brasileiras nos próximos três anos.
Para Erik de Lopes Morais, COO da Penso Tecnologia, especializada em soluções de TI, o cenário é preocupante, mas ainda pode ser revertido. “O aumento dos ataques reflete a profissionalização do cibercrime e as tensões geopolíticas. É hora de agir, não de esperar”, enfatiza.
Entre as principais ameaças enfrentadas pelas empresas estão ransomwares, vazamentos de dados e paralisações operacionais, cujos impactos vão além da reputação, trazendo prejuízos legais, financeiros e operacionais severos, especialmente em setores altamente regulados. “A segurança da informação deve deixar de ser vista como um custo e passar a ser encarada como uma estratégia essencial para a continuidade dos negócios”, ressalta Erik.
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Como medidas de proteção, o especialista destaca a importância da criação de planos de resposta a incidentes, do uso de tecnologias como DRaaS (Disaster Recovery as a Service) e BaaS (Backup as a Service) com backups imutáveis, além de ferramentas de monitoramento contínuo, como XDR e SIEM. Ele também reforça a necessidade de capacitar constantemente os colaboradores, reduzindo o risco de falhas humanas na segurança digital.
“Prevenir é sempre mais barato do que lidar com um ataque. E ao contrário do que muitos pensam, não são apenas grandes empresas que estão na mira dos hackers. Pequenos e médios negócios, por apresentarem defesas mais frágeis, também são alvos frequentes”, alerta Erik.
