Análise - JBL Quantum 910 Wireless

Fala, pessoal! Hoje trago para vocês a análise do headset topo de linha da JBL: o Quantum 910.

A JBL dispensa apresentações, sendo uma das marcas mais renomadas quando o assunto é som. O que muitos ainda não sabem, porém, é que a empresa possui uma linha dedicada especialmente para gamers: a linha Quantum.

Nesta análise, vou destacar todos os pontos positivos e negativos do Quantum 910, explorando suas especificações técnicas e características físicas em detalhes.

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Por ser um produto premium, o unboxing do JBL Quantum 910 é uma experiência à parte. Ele vem em uma caixa muito bem trabalhada, com design atraente e repleta de informações sobre o headset.

Ao abrir a caixa, nos deparamos com uma bolsa de camurça, projetada para proteger e transportar o headset. Dentro da bolsa, encontramos o próprio JBL Quantum 910, que já impressiona pelo visual.

Além do headset, a embalagem inclui os seguintes itens:

1. 1 Manual de usuário (em inglês);
2. 1 Guia de instruções para a garantia;
3. 1 Cabo P2 TRRS de 1,35 metro;
4. 1 Cabo USB-A para USB-C de 2 metros;
5. 1 Microfone de calibração (50 cm de comprimento);
6. 1 Dongle 2.4 GHz para conexão sem fio.
7. 1 bolsa para guardar o headset

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No quesito aparência, o JBL Quantum 910 é um verdadeiro espetáculo. Seu design chamativo e futurista o coloca entre os headsets mais bonitos do mercado. Além disso, conta com diversos LEDs RGB, que deixam claro o seu perfil gamer. Para os mais discretos, não se preocupem: todos os LEDs são totalmente configuráveis e podem ser desativados quando quiser.

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O corpo do headset é construído em plástico ABS de alta qualidade, garantindo boa resistência. As conchas laterais têm um acabamento que remete ao black piano e trazem o logotipo da JBL no centro.

No lado esquerdo, encontramos:

1. 1 Microfone;
2. 2 Botões de configuração;
3. 2 Controles de ajuste de volume;
4. 1 Entrada P2;
5. 1 Porta USB;
6. 1 LED indicador de bateria.

Já no lado direito, temos:

1. 1Switch de liga/desliga e pareamento;
2. 1 Botão para alternar entre os modos de funcionamento;
3. 1 LED que indica o estado de on/off.

De fato, são muitos botões! No início, achei um pouco confuso, mas logo percebi que esses comandos permitem controlar quase todas as funções do headset diretamente, sem precisar acessar o aplicativo no PC.

A haste é feita de acrílico fosco e transparente. Embora uma haste de metal pudesse oferecer mais confiança em termos de durabilidade, acredito que o uso do acrílico foi escolhido para reduzir o peso.

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Ainda assim, o Quantum 910 é pesado, sendo o headset mais pesado que já usei, com 424 gramas. Para comparação, meu antigo JBL E55BT pesa 231 gramas e está comigo há 7 anos, ainda funcionando perfeitamente.

E aí você deve estar pensando: "Nossa, se ele é tão pesado, então não deve ser confortável, né?" Bom, não é bem assim que funciona! Apesar de o Quantum 910 ser quase o dobro do peso do meu antigo headset, eu achei ele surpreendentemente confortável.

E tem alguns motivos pra isso. Primeiro, as almofadas das conchas laterais são bem grandes. Tanto que elas cobrem completamente as minhas orelhas sem tocá-las. E Isso a faz toda diferença, porque a pressão do headset acaba sendo distribuída pela cabeça e não diretamente nas orelhas.

E se você usa óculos, presta atenção nisso que vou te falar agora: geralmente, as hastes dos óculos ficam pressionadas entre a orelha e o fone, mas aqui, como as almofadas são bem grandes isso não acontece. Então, mais ponto positivo pra esse headset.

Outro detalhe que ajuda muito é a haste superior. Ela é larga, bem acolchoada, e isso também contribui pra distribuir o peso do headset, deixando ele mais confortável, mesmo depois de horas de uso.

Agora, tanto as almofadas laterais quanto a haste são revestidas com PU, que é aquele material macio e bem maleável que tenta imitar um couro. Esse material possui dois pontos negativos que eu preciso destacar.

Primeiro: o PU desse headset parece ser super frágil e com o tempo, ele vai começar a desgastar ou rasgar, como acontece com a maioria dos headsets. Mas não precisa se preocupar, porque dá pra encontrar kits de reposição facilmente, e até trocar por almofadas de tecido, se você preferir algo mais durável.

Segundo: ele tende a esquentar e como ele nao absorve o suor, pode ser que ele fique molhado, principalmente se você mora em uma região mais quente. Não é um problema grave, mas vale mencionar.

No geral, mesmo sendo o headset mais pesado que eu já usei, o Quantum 910 conseguiu me impressionar no quesito conforto.

Agora vamos ao ponto forte do JBL Quantum 910: a qualidade sonora. Esse é o destaque absoluto do headset e, sinceramente, é exatamente o que você espera de um produto premium da JBL.

Muito disso se deve ao excelente cancelamento de ruído ativo (ANC), que, combinado com as almofadas das conchas, cria um isolamento incrível. Seja jogando, ouvindo música ou assistindo a filmes, a imersão é de outro nível.

O ANC reduz cerca de 90% dos ruídos externos. Entao sons chatos, como ventiladores, ar-condicionado ou até os fans do seu PC, simplesmente somem. Já testei outros headsets com cancelamento ativo, mas nenhum chegou perto da eficácia do Quantum 910.

E os alto-falantes? Esses são um show à parte. O som é encorpado, com graves potentes e agudos equilibrados, uma assinatura clássica da JBL. Mesmo no volume máximo, não percebi nenhuma distorção, o que garante uma fidelidade impressionante, seja qual for o modo de conexão.

Além disso, o headset conta com 3 tecnologias que elevam ainda mais a experiência sonora:

1. DTS Headphone X V2 que cria um ambiente imersivo e realista, perfeito pra jogos, cinema virtual e aplicativos 360°.
2. JBL QuantumSPHERE 360, que emula som espacial 7.1 com um diferencial: ele detecta o movimento da sua cabeça, oferecendo um posicionamento 3D dinâmico. Basicamente ele tenta emular uma direção fixa do som. Exatamente como se tivesse alto falantes físicos parados na sua frente.

Confesso que o QuantumSPHERE 360 ainda está sendo uma novidade pra mim. É bem diferente de tudo que já experimentei, e eu não vejo no meu uso, um motivo para usar essa função. Já o DTS Headphone X é mais familiar, e a sensação ao ativá-lo é parecida com o áudio espacial de um cinema.

Claro, não dá pra comparar com um sistema 7.1 físico, mas os recursos emulados do Quantum 910 são extremamente competentes. Em jogos cinematográficos e filmes, eles entregam uma experiência imersiva que realmente impressiona.

Aqui está, talvez, o ponto mais fraco do JBL Quantum 910: seu microfone. Embora ele seja eficiente em eliminar ruídos, a qualidade da captação de voz não corresponde ao nível do restante do produto. O microfone garante um áudio limpo, livre de ruídos, mas a qualidade da voz deixa a desejar.

Acredito que isso se deve à alta supressão de ruído ativa, que não só remove sons indesejados, mas também acaba filtrando algumas frequências que dão naturalidade ao timbre da voz.

Quando utilizamos o headset pelo cabo P2, a supressão de ruído do microfone é completamente desativada. Isso melhora o timbre e deixa a captação mais natural. Contudo, com a supressão desativada, há um aumento perceptível de ruído de fundo. Felizmente, em aplicações como o Discord, esse ruído é praticamente eliminado pela supressão automática do software.

É claro que não esperava a qualidade de um microfone de mesa embutido neste headset, mas acredito que poderia haver uma melhoria na captação para torná-lo mais condizente com o restante das funcionalidades premium do Quantum 910.

Quando se trata de compatibilidade, oJBL Quantum 910 impressiona, sendo compatível com praticamente todas as plataformas. No entanto, é importante entender as opções de conexão disponíveis para cada dispositivo:

1. PC: Dongle 2.4G, Bluetooth e P2 3.5mm
2. PlayStation 4 e 5: Bluetooth e P2 3.5mm
3. Xbox One | Series S e X: P2 3.5mm
4. Nintendo Switch: Dongle 2.4G, Bluetooth e P2 3.5mm
5. Android: Bluetooth e P2 3.5mm
6. Mac: Dongle 2.4G, Bluetooth e P2 3.5mm

Para os usuários de Xbox e PlayStation, vale destacar que existem versões específicas deste headset licenciadas para os consoles correspondentes. Essas versões suportam a conexão via dongle 2.4G diretamente nos consoles, mas, infelizmente, não estão disponíveis para compra no Brasil.

No entanto, a JBL oferece no mercado nacional o JBL Quantum 360X Wireless, compatível com Xbox, que funciona sem necessidade de fios.

No PC, o JBL Quantum 910 possui o certificado do Discord, o que permite balancear o volume do chat e do jogo diretamente pelo headset. Isso significa que você pode ajustar o áudio do seu amigo com o microfone estourado sem precisar sair do jogo para acessar configurações.

A duração da bateria varia de acordo com o modo de uso:

1. Bluetooth com LEDs RGB desligados: Até 45 horas.
2. Bluetooth com LEDs RGB e ANC desligados: Até 47 horas.
3. Dongle 2.4G com LEDs RGB desligados: Até 39 horas.
4. Dongle 2.4G com LEDs RGB e ANC desligados: Até 44 horas

Pessoalmente, não testei a duração com os LEDs ligados, pois prefiro não utilizá-los. No meu uso diário, consegui manter o headset funcionando por cinco dias tranquilamente no dongle 2.4G, mesmo trabalhando o dia inteiro conectado ao PC.

Se a bateria acabar no meio do uso, não se preocupe: o Quantum 910 pode ser utilizado enquanto carrega. A recarga completa leva de 3 a 4 horas.

Uma função interessante que esse headset tem é a possibilidade de usar 2 canais ao mesmo tempo para a transmissão de áudio. Exemplo: você pode ligar o headset no PC pelo dongle e também conectar no celular pelo bluetooth. Nesse modo você vai ouvir as duas fontes de áudio ao mesmo tempo. Também você pode conectar o headset pelo P2 no controle de Xbox e entrar em uma chamada no Discord pelo celular por bluetooth. Enfim existem diversas possibilidades de uso para essa função. A única limitação é que nos meus testes o microfone só funciona em uma 2 das conexões.

O JBL QuantumEngine é o software exclusivo da linha Quantum, e ele realmente faz diferença no uso do Quantum 910. Com ele podemos:

1. Escolher entre presets de equalização ou criar o seu próprio perfil.
2. Ajustar o microfone, incluindo equalização e alguns perfis específicos.
3. Configurar os LEDs RGB como quiser, com várias cores e animações.
4. Ativar tecnologias como o JBL QuantumSPHERE 360 e o DTS Headphone X para um som mais imersivo.
5. Verificar o nível de bateria em tempo real.
6. E até atualizar o firmware do headset, garantindo sempre o melhor desempenho.

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Agora, nem tudo são flores. Quando instalei o software no Windows 11, rolou um bug meio estranho que simplesmente fez o JBL Quantum 910 sumir da lista de dispositivos de saída de áudio. E Para resolver, precisei abrir o painel de controle do Windows e selecionar o dispositivo manualmente.

Se isso acontecer com você e não quiser ter que ajustar toda vez que quiser selecionar o headset, dá para desinstalar o software. Assim, o headset volta a aparecer normalmente no áudio do sistema, provavelmente isso deve ser arrumado com o tempo em alguma atualização de software.

Aqui estão as especificações completas do JBL Quantum 910, destacando os principais detalhes para quem busca compreender melhor a parte técnica deste headset:

1. Tamanho do driver: 50 mm, dinâmicos
2. Resposta de frequência (passiva): 20 Hz – 40 kHz
3. Resposta de frequência (ativa): 20 Hz – 20 kHz
4. Resposta de frequência do microfone: 100 Hz – 8 kHz
5. Potência máxima de entrada: 30 mW
6. Sensibilidade: 111 dB SPL @1 kHz / 1 mW
7. SPL máximo: 93 dB
8. Sensibilidade do microfone: -38 dBV / Pa @1 kHz
9. Impedância: 32 ohms

Conectividade sem fio

1. Potência do transmissor 2.4GHz: <13 dBm
2. Modulação sem fio 2.4GHz: GFSK, π/4 DQPSK
3. Frequência da transmissão 2.4GHz: 2400 MHz – 2483,5 MHz
4. Potência Bluetooth: <13 dBm
5. Modulação Bluetooth: GFSK, π/4 DQPSK
6. Frequência Bluetooth: 2400 MHz – 2483,5 MHz
7. Versão Bluetooth: V5.2
8. Perfis suportados pelo Bluetooth: A2DP 1.3, HFP 1.8

Bateria e carregamento

1. Tipo de bateria: Li-ion (3.7 V / 1300 mAh)
2. Fonte de alimentação: 5V, 2A
3. Tempo de carregamento: Aproximadamente 3,5 horas

Microfone

1. Padrão de captação: Unidirecional

Com estas especificações, é possível perceber o quão avançado é o Quantum 910, trazendo componentes de alta qualidade que entregam uma experiência premium, seja no som ou na conectividade. Para quem procura detalhes mais técnicos, este headset é robusto em praticamente todos os aspectos!

O JBL Quantum 910 é, sem dúvida, um headset que entrega uma experiência premium para quem busca alta performance em áudio. Seus pontos positivos são claros: excelente qualidade sonora com graves encorpados e agudos bem definidos, cancelamento de ruído ativo impressionante, conectividade versátil, bateria de longa duração e um aplicativo super completo que permite ajustes detalhados para personalizar a experiência ao máximo.

Por outro lado, há alguns pontos que deixam a desejar. O microfone, apesar de eficiente no cancelamento de ruído, apresenta uma qualidade de captação que não condiz com o resto do produto. Outro ponto negativo é o preço, que pode ser um impeditivo para muitos: R$ 1.449,00 na loja oficial ou R$ 1.250,52 na Amazon.

Ainda assim, é importante destacar a qualidade inquestionável da JBL, uma marca que nunca decepcionou nas minhas experiências. Eu utilizo diariamente um headphone da JBL há mais de 7 anos, e ele continua funcionando perfeitamente, o que reforça a durabilidade e confiabilidade dos produtos da marca. Essa longevidade e qualidade compensam o investimento elevado, especialmente se considerarmos que o Quantum 910 é um produto robusto e bem construído.

Além disso, ao adquirir o headset no Brasil, você conta com 12 meses de garantia diretamente pela marca, um fator que traz ainda mais segurança na compra.

No geral, se você está disposto a investir em um headset topo de linha e busca qualidade sonora excepcional, o JBL Quantum 910 é uma escolha que vale a pena. Mesmo com algumas ressalvas, é um produto que certamente irá agradar os gamers e amantes de tecnologia mais exigentes.

1. Loja oficial > Aqui
2. Amazon > Aqui

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