Martin O'Donnell, ex-Bungie, diz que a Microsoft e Sony lutaram para ter Destiny como exclusivos

A série Destiny, composta por dois jogos, tem recebido grande aclamação e popularidade entre os amantes de games voltados para o multiplayer online.

Como é sabido, os dois jogos são multiplataforma, ganhando grande popularidade tanto no PlayStation quanto no Xbox, bem como, é claro, no PC.

No entanto, as coisas poderiam ter sido muito diferentes quando o primeiro episódio ainda estava nos estágios iniciais de seu desenvolvimento.

Falando no GamesBeat Summit 2021, o ex-compositor da Bungie, Martin O'Donnell, revelou de fato um histórico interessante sobre a gênese de Destiny.

Por volta de 2010, tanto a Microsoft quanto a Sony fizeram inúmeras propostas para ter o novo trabalho exclusivamente dos autores de Halo.

Na época, o estúdio tinha acabado de deixar de ser uma subsidiária da Microsoft (voltou a ser independente em 2007), mas as propostas da Sony chamaram a atenção para o ponto de que uma mudança para a "competição" estava em vigor.

O motivo pelo qual nada disso aconteceu, explica O'Donnell, é que tanto o gigante americano quanto a empresa japonesa queriam se tornar os proprietários da Nova IP da Bungie: um ponto que estava fora de questão, enfatizado por O'Donnell como "não negociável", afastando assim qualquer hipótese de exclusividade.

O resto, como eles dizem, é história. A Bungie se separarou total da Microsoft após o lançamento de Halo: Reach no Xbox 360 em 2010 e, em seguida, firmará um acordo com a Activision sobre a publicação multiplataforma do primeiro Desinty em 2014 e posteriormente no Destiny 2. em 2017.

Embora a Activision tenha atuado como uma editora, em 2019 os dois lados se separaram, com a Bungie agora no controle total de sua IP e pensando em seu futuro. A Nova IP da Bungie pode ser focada em e-Sports, embora de tempos em tempos tudo seja silêncio sobre a possível chegada de Destiny 3.