GPUs RTX 3000 vão ganhar sua própria tecnologia ''Smart Access Memory''

Em uma declaração recente para GamersNexus, a NVIDIA acaba de confirmar que também está trabalhando em seu próprio SAM ou recurso de Smart Access Memory, semelhante ao que a AMD habilitou em sua linha RDNA2.

A Nvidia confirmou que este recurso SAM será habilitado em todas as GPUs Ampere RTX 3000 por meio de futuras atualizações de software. Assim, as GPUs Nvidia também irão alavancar um recurso semelhante que pode dar a elas uma vantagem nos jogos também. Porém, isso ainda está para ser visto.

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Caso você não saiba, a AMD recentemente detalhou três novos recursos da RDNA2: RAGE Mode, Smart Access Memory e Infinity Cache. Essa mudança da NVIDIA parece uma resposta oficial ao Smart Access Memory da AMD.

Ambos os sistemas baseados em CPU Intel e AMD serão totalmente suportados; enquanto a solução da AMD funcionará apenas com sua mais recente linha de CPU da série Ryzen 5000 e placas-mãe X570 compatíveis. As placas-mãe AMD também exigirão a atualização de firmware AGESA 1.1.0.0 mais recente.

Esse novo recurso de tecnologia não exigirá uma plataforma compatível com PCIe Gen 4, pois também será compatível com os sistemas PCIe Gen 3. BAR basicamente define quanto espaço de memória da GPU discreta pode ser mapeada. PCs modernos são normalmente limitados a 256MB de memória mapeada.

É comum hoje em dia que uma GPU tenha apenas uma pequena parte de seu frame buffer exposto no barramento PCI. Para compatibilidade com sistemas operacionais de 32 bits, as GPUs discretas normalmente reivindicam uma região de I/O de 256MB para seu frame buffer e é assim que o firmware típico os configura.

Uma GPU, com suporte para BAR redimensionável, deve garantir que pode manter o display ativo e mostrando uma imagem estática durante a reprogramação da BAR.

Esse recurso é bastante importante para hardware gráfico, porque as PCI BARS são geralmente limitadas a 256MB, enquanto em placas modernas você pode facilmente encontrar 4GB ou mais VRAM. O resultado final é que apenas uma fração dessa VRAM é acessível pela CPU, causando uma série de soluções alternativas na pilha de drivers para esse hardware.

A AMD afirma que com o SAM eles podem acessar toda a memória da GPU, removendo assim quaisquer gargalos. Isso também permitirá um desempenho mais rápido. Em sistemas convencionais de PC baseados em Windows, os processadores podem acessar apenas uma fração da memória gráfica (VRAM) de uma vez, limitando o desempenho do sistema.

Com o Smart Access Memory, o canal de dados é expandido para aproveitar todo o potencial da memória GPU, utilizando a largura de banda do PCI Express para remover os gargalos e aumentar o desempenho.

Como você pode ver abaixo, a AMD compartilhou recentemente um gráfico mostrando os ganhos de desempenho provenientes deste recurso SAM em jogos AAA em 4K. Com o SAM ativado, podemos ver um aumento de 11% em Forza Horizon 4 e ganhos de 5-6% em jogos como Borderlands 3, Gears 5, Hitman 2 e Wolfenstein Young Blood.

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Para explicar esse recurso com mais detalhes e reiterar, o novo recurso Smart Access Memory da AMD aumentará o desempenho geral dos jogos, otimizando a transferência de dados entre a CPU e a GPU.

O que isso basicamente significa é que as GPUs Radeon RX 6000 agora podem trabalhar e operar em conjunto com os processadores da série Ryzen 5000 da AMD, desde que você use uma placa-mãe compatível com a série 500, por meio deste novo recurso Smart Access Memory.

O Smart Access Memory visa otimizar a GPU e a CPU para oferecer o melhor desempenho possível quando operam em conjunto.

De acordo com o conceito, depois de ativar o recurso Smart Memory Access no VBIOS da placa RX 6000 e no BIOS da placa-mãe, a CPU e a GPU terão acesso total à memória uma da outra. Isso maximizará a transferência de dados e o desempenho entre a CPU e a VRAM da GPU.

O Smart Access Memory ajuda a aumentar o desempenho, permitindo velocidades de transferência de dados mais rápidas entre a CPU e a GPU. E ao emparelhar esse recurso de acesso inteligente de transferência de dados eficiente com o novo Infinity Cache de 128 MB pode ajudar a impulsionar a taxa de transferência entre a CPU e a GPU também.

O novo Infinity Cache aproveita os caminhos de dados da GPU para maximizar o desempenho enquanto minimiza a movimentação de dados e a potência dentro da própria GPU. De acordo com a AMD, o Infinity Cache oferece um aumento de 10% na eficiência de energia e também dobra a largura de banda (aumento de quase 117%), tudo com um consumo de energia menor do que a memória tradicional.

O Infinity Cache é baseado no design de cache L3 da CPU Zen. O Infinity Cache aumenta o escalonamento de desempenho por clock conforme a frequência aumenta amplamente porque a GPU agora é menos restrita por limites de largura de banda de memória externa. O Infinity Cache também aumenta o desempenho do Ray Tracing, à medida que uma parte maior do conjunto de dados é mantida próxima às Compute Units.

Resta saber o quanto de aumento de desempenho esse recurso SAM dá no hardware da AMD e da Nvidia.

Fique atento para mais!