Os livros mais longos já produzidos

Os livros mais longos já produzidos

A leitura é árdua mas vale a pena!
#Curiosidades Publicado por el_asesino, em

Às vezes o que mais queremos é pegar um livrinho daqueles que lemos em um dia. Rápido, gostoso de ler, dá pra enfiar na bolsa e ler na rua, no ônibus.. mas há também obras incríveis que, mesmo gigantescas, são tão bem escritas e envolventes que nos fazem tomar coragem e agarrar aquele calhamaço de 900 páginas pra ler - e, muitas vezes, lemos muito mais rápido do que imaginamos!

Na intenção de homenagear estes(as) escritores(as) de fôlego, selecionamos livros com mais de 900 páginas (a maioria deles com mais de 1000, inclusive!) para leitores também cheios de fôlego que estão em busca de uma aventura literária que dure bastante. Confira!

1- It - A Coisa, Stephen King (1104 páginas)

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Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e... do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry. Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em 'It - A Coisa', clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites.

2- Sob a redoma, Stephen King (960 páginas)

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Um campo de força se materializa subitamente em uma cidade do Maine, isolando do resto do mundo as pessoas sob a redoma. O livro narra os conflitos, ações e reações dos presos, que em meio ao caos também se perguntam quem ou o que está por trás do acontecimento.

3- O Regresso, Rosamunde Pilcher (1092 páginas)

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Este romance de Rosamunde Pilcher é um mais um exemplo de sua competência e talento como contadora de histórias. 'O regresso' é vibrante, rico em ternura e sensibilidade, e oferece ao leitor, assim como fez em 'Os catadores de conchas', uma trama fascinante e um elenco de personagens que permanecerão por longo tempo na memória.

4- O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas (1396 páginas)

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O conde de Monte Cristo é um clássico da literatura mundial que mexe com a imaginação e a sensibilidade de milhões de leitores há mais de 150 anos. E esta obra-prima tem aqui a edição brasileira que merece uma tradução viva do texto integral, vencedora do prêmio Jabuti, 170 gravuras de época e mais de 500 notas explicativas, além de uma rica apresentação e cronologia de vida e obra do autor. Manipulando os cordões da trama, Alexandre Dumas prende o leitor numa teia de peripécias - traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos e vinganças - e apresenta uma galeria de personagens que retrata o espectro social de um mundo em transformação.

5- Os miseráveis, Victor Hugo (1511 páginas)

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Esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean - o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Os miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político.

6- O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien (1212 páginas)

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Este livro reúne em um único volume a trilogia O Senhor dos Anéis, que já vendeu milhões de cópias em todo o mundo e continua encantando pessoas de todas as idades. A Sociedade do Anel, As duas torres, O retorno do rei, respectivamente primeiro, segundo e terceiro volume em dose única para os aficionados por Tolkien, ou simplesmente para os que mergulham pela primeira vez num emaranhado de acontecimentos improváveis, mas absolutamente convincente em seus detalhes.

7- Dom Quixote de La Mancha, Miguel de Cervantes (1056 páginas)

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O livro traz a história de um ingênuo senhor rural cujo passatempo favorito era a leitura de livros de cavalaria. Na sua obsessão, acreditava literalmente nas aventuras escritas e decide tornar-se um cavaleiro andante. Suas viagens sucedem-se sob a alucinação de que estava vivendo na era da cavalaria; pessoas que encontrava nas estradas pareciam-lhe como cavaleiros em armas, damas em apuros, gigantes e monstros; até moinhos de vento na sua imaginação eram seres vivos. Combatendo as injustiças, o personagem enfrenta situações penosas e ridículas, mantendo, porém, uma figura nobre e patética.

8- E o Vento Levou, Margaret Mitchell (952 páginas)

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E o vento levou, de Margaret Mitchell, traz a impressionante história da bela Scarlett O'Hara e de sua transformação de jovem impetuosa e mimada em mulher prática e disposta a tudo para conseguir o que deseja. Frustrada por não conseguir se casar com Ashley Wilkes, Scarlett acaba se envolvendo com o charmoso aventureiro Rhett Butler, com quem viverá uma das histórias de amor mais célebres e conturbadas da literatura. Mitchell descreve de maneira impressionante a Guerra Civil norte-americana e retrata as grandes mudanças que pavimentaram a história dos Estados Unidos e enterraram para sempre um estilo de vida.

9 - Guerra e Paz, Liev Tolstói (1500 páginas)

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É um livrão em todos os sentidos possíveis que o trocadilho pode alcançar. Com aproximadamente 1500 páginas e escrito em francês e russo, o livro em si impõe quase a total impossibilidade de resumo, tamanha é a obra e a extensão de seus temas. Podemos tentar resumi-lo em alguns pontos: narrativa sobre a invasão do exército francês de Napoleão ao Império Russo; o patriotismo russo da época pela grande Mãe Rússia; a vida e as intrigas da aristocracia russa; a vida dos pobres e desvalidos de quem Tolstói tanto admirava; a análise psicológica da alma humana (valendo a citação das três principais personagens: Pedro Bezukhov, André Bolkonski, Natasha Rostova); um tratado sobre a guerra e o valor da paz... Mas como vemos, a lista de possibilidades desse grande épico russo sobre a invasão de Napoleão e o valor da alma humana são indescritível nas palavras de um pobre mortal.

10 - Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust (3938 páginas)

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Se uma vida cabe em páginas, esta é a de Proust - na clássica tradução de Editora Globo, na qual nomes como Manuel Bandeira, Drummond e Mário Quintana o traduziram, a vida de Proust mede 3938 páginas. Não há nada de épico nesse monumento literário que começa pelo simples fato do protagonista começar a rememorar a sua vida ao mergulhar uma Madeleine no chá (e isso já é lá pela página cinquenta!). Tudo que temos é apenas a rememoração da vida de um francês um tanto afetado, asmático, dândi por natureza e frequentador das altas esferas sociais da época. Entretanto não há como negar que apesar dos adjetivos maliciosos utilizados na frase anterior, Em Busca do Tempo Perdido é uma obra onde o autor escava a mais profunda das esferas humanas: as memórias. Enquanto o acompanhamos, passamos por salões cínicos, casos e mais casos - alguns são homossexuais, é claro - e a espera do beijo da mãe antes de dormir, entre outras tantas coisas. Nesse turbilhão sem fim que foi a vida do asmático Proust, vemos sua vida e sua obra nos fascinarem - e por que não, rememorar nossas próprias vidas?

Concorda com a lista? Tem mais sugestões a serem feitas? Comente aí embaixo.

Fonte 1: Notaterapia
Fonte 2: Homoliteratus
el_asesino
el_asesino

"As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta." – Santo Agostinho

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