Walmart remove propagandas de jogos e filmes violentos após tiroteios nos EUA
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Após dois tiroteios em duas de suas lojas nos EUA na última semana, a gerência da rede de varejo Walmart decidiu, em resposta, remover propagandas de jogos violentos - além de filmes e vídeos de caça - de suas unidades no país.
O primeiro caso ocorreu em 30 de julho, na cidade de Southaven, Mississipi, em que um atirador matou dois trabalhadores e um policial; o segundo, em El Paso, Texas, causou a morte de 22 pessoas e deixou mais 24 feridas.
Em resposta, políticos do Partido Republicano como o presidente Donald Trump e o líder Minoritário do congresso, Kevin McCarthy, culparam a influência dos games no público, e não outros fatores como a facilidade de adquirir armas de fogo legalmente, ou outros elementos socioeconômicos no país.
O Walmart, por sua vez, enviou um memorando para seus funcionários para retirar referências de jogos, filmes e vídeos com conteúdo violento de suas lojas. Imagens com cópias do documento foram divulgadas no reddit e pelo jornalista Kenneth Shepard.
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Entre os itens do memorando estão ordens de: "desligar ou desconectar displays de consoles que mostrem demos de jogos violentos, especificamente unidades de PlayStation e Xbox"; "cancelar qualquer evento promovendo jogos de combate ou de tiro em terceira pessoa que esteja programado para [a seção de] Eletrônicos"; além de não reproduzir cenas de violência em filmes ou vídeos de caça em suas determinadas seções.
Nos EUA, o Walmart ainda vende armas de fogo para seus consumidores, mesmo após protestos de ativistas e até funcionários da companhia. Mesmo após os tiroteios nas lojas, não há planos de mudar estas regras.