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A americana Qualcomm, especialista em chips, vai construir a primeira fábrica de semicondutores para celulares do Brasil, em Jaguariúna (SP). A iniciativa é uma parceria com a empresa chinesa USI.
A unidade, anunciada na última quarta-feira (13), deverá empregar de 800 a mil pessoas, com investimento estimado em US$ 200 milhões ao longo de 5 anos. O plano é que a fábrica entre na fase de testes no início de 2020 e comece a produzir chips no final do ano.
"É um dia histórico para o Brasil: o país deixa de ser apenas consumidor de smartphone para ser também um produtor. É uma aposta que fazemos no Brasil, que é uma grande nação em mobile, mas não produz nada, sobretudo no mercado sensível de semicondutor", diz Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm na América Latina.
Smartphones para o mercado brasileiro
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O anúncio foi feito durante o lançamento de dois aparelhos da Asus, da qual a Qualcomm é fornecedora. O Zenfone Max Shot e o Zenfone Max Plus (M2) foram criados exclusivamente para o Brasil a partir de pesquisas realizadas pela empresa taiwanesa.
Os dois aparelhos têm praticamente a mesma especificação, mas com uma grande diferença na câmera: enquanto o Max Shot tem câmera tripla, com preço de R$ 1.349, o Max Plus M2 tem câmera dupla e custa R$ 1.299.
Eles também possuem "notch", aquele entalhe no topo da tela; desbloqueio por detecção facial e leitor de digitais na parte traseira. Os dois também aceitam dois SIM cards e microSD, e têm bateria de 4000 mAh com carregamento rápido. A tela é FullHD com 6,26 polegadas.
Os novos aparelhos foram pensados para um nicho do mercado brasileiro que exige desempenho sem comprometer o preço, diz Marcel Campos, diretor global de marketing da Asus.
Os smartphones contam com a nova plataforma da Qualcomm, chamada de QSiP (system in package), que está sendo usada pela primeira vez no mundo.
A nova placa (ou módulo) reúne mais de 400 componentes num só chip, incluindo armazenamento flash, GPS, memória RAM e processador.