Jogador de COD é sentenciado a 20 anos reclusão, por praticar Swatting

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Nesta sexta-feira, 29 de Março, na Califórnia Tyler R. Barriss foi sentenciado a 20 anos de prisão por fazer inumeras ligações de emergência falsa as autoridade dos Estados Unidas, incluindo uma ligação feita após perder uma partida de Call of Duty: WWII que levou a óbito um homem inocente que morava no Kansa. Como vocês devem lembra, Barriss foi presso em janeiro do ano passado, mas só agora ele foi condenado a duas décadas em uma prisão federal.

A decisão foi tomada pelo juiz distrital Eric Melgren depois que Barriss, de 26 anos, fez um acordo em que o californiano se declarou culpado em um total de 51 acusações federais por suas diversas ligações e ameaças falsas.

Como vocês devem saber, efetuar a comunicação de falsas emergência como forma de retaliação é chamado de swatting, e infelizmente essa é uma prática comum. O caso de Barriss só chamou a atenção nacional quando um doses swattings resultou na morte de Andrew Finch de 28 anos. De acordo com as autoridades, Barriss foi contratado por um jogador de Ohio para chamar a swat para um jogador que morava no Kansas, mas o endereço que Barriss tinha era antigo, que levou a polícia a Finch, o qual nunca esteve envolvido em uma disputa de videogame.

Eventualmente, Barriss admitiu as autoridades que ele foi o único a efetuar uma ligação de swatting em 28 de Dezembro, 2017, onde ele alegou que um tiroteio e sequestro estava em curso. Quando Finch atendeu a porta, desarmado, o policial efetuou um disparo fatal. Barriss havia originalmente sido condenado a 25 anos de prisão, mas conseguiu fechar um acordo para reduzir a sentença para 20.

Como mencionado no inicio, o alvo pretendido nunca foi destinado a ser Finch, mas sim Shane Gaskill, um homem com 20 anos de idade morador de Wichita. Gaskill e o ex-jogador de Ohio, Casey Viner, foram acusados como co-conspiradores. Segundo as autoridades, Viner foi quem forneceu o endereço para Barriss, que ele obteve de Gaskill anteriormente. Gaskill notou que Barriss começou a segui-lo no Twitter, o que o levou a dar o endereço antigo e insultar Barriss, dizendo: "tente alguma coisa".

Viner e Gaskill se declararam inocentes, com seus casos ainda em andamento. Enquanto isso, a família de Finch processou a cidade de Wichita e os policiais envolvidos no caso. Segundo a polícia, o policial que atirou em Finch acreditava que ele estava pegando uma arma quando Finch moveu a mão em direção ao cós. O policial não foi responsabilizado.

Quanto a Barriss, ele expressou arrependimento pelo incidente, dizendo que ele pensa na morte Finch todos os dias.