Google e Amazon são alvos de regras digitais da UE contra práticas desleais
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zL3VwbG9hZC9iaWcvMS8wMDAxODQuanBn
Empresas terão que dizer como classificam produtos próprios ou rivais em suas plataformas.
O Google, a Amazon e outras empresas de tecnologia terão que dizer como classificam produtos próprios ou rivais em suas plataformas sob novas regras da União Europeia para impedir práticas injustas de plataformas online e lojas de aplicativos.
Proposta pela Comissão Europeia em abril do ano passado, a lei de plataforma para negócios (P2B) atinge o Google Play, o App Store da Apple, a Microsoft Store, a Amazon Marketplace, o eBay e a Fnac Marketplace.
As regras incluem uma lista negra de práticas comerciais desleais, exigem que as empresas criem um sistema interno para lidar com reclamações e permitam que as empresas se agrupem para processar plataformas.
"Nossa meta é proibir algumas das práticas mais injustas e criar uma referência para a transparência e, ao mesmo tempo, garantir as grandes vantagens das plataformas online tanto para consumidores quanto para empresas", disse o chefe digital da UE, Andrus Ansip.
O Google levou uma multa de 2,42 bilhões de euros em 2017 por favorecer seu próprio serviço de comparação de preços. Reguladores da UE também investigam se a Amazon usa dados de lojistas ilegalmente para fazer produtos copiados.