França vai tributar "gigantes" da Internet a partir do Ano Novo

#Notícia Publicado por macmi, em .

Pressionado pelos "coletes amarelos", o Governo francês recusou recentemente na decisão de aumentar o imposto sobre combustíveis. Por forma a compensar esta perda de receitas, o ministro da Economia e Finanças anunciou uma taxa sobre os "gigantes digitais".

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O ministro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire, deixou o alerta no começo do mês: caso não houvesse um acordo europeu para tributar as grandes empresas digitais (Google, Apple, Facebook ou Amazon, por exemplo) sobre 3% da sua faturação, a França avançaria sozinha na criação deste imposto.

Juntamente com a Alemanha, a França pressionou a Comissão Europeia nos últimos meses para aprovar a medida, mas outros países, como a Irlanda, a República Checa, a Suécia e a Finlandia, opuseram-se terminantemente. Assim sendo, e como o prometera, Bruno Le Maire anunciou esta seguna-feira que o imposto entrará mesmo em vigor – e já a 1 de janeiro.

De acordo com o ministro da Economia e Finanças, este novo imposto representará uma entrada de aproximadamente 500 milhões de euros nos cofres franceses em 2019.

O anúncio de Le Maire surge depois de o Governo francês ter recuado, sob pressão dos "coletes amarelos", na decisão de aumentar o imposto sobre combustíveis que estava previsto entrar em vigor a partir de janeiro. O Presidente francês, Emmanuel Macron, decidiu cancelar o imposto para acalmar os protestos.

Macron, no entanto, descartou a hipótese de fazer regressar o imposto sobre a riqueza, que é uma das exigências dos "coletes amarelos", uma taxação à qual o Presidente colocara um ponto final depois de chegar ao poder, como um gesto para tornar a França num país mais "atrativo" para investidores.

O ministro da Economia e Finanças explicou que esta quebra de receita será compensada através da tributação dos "gigantes" da Internet.

"Aqueles que têm dinheiro são os 'gigantes' digitais, que obtêm benefícios consideráveis graças ao consumidor francês, graças ao mercado francês, e que pagam como mínimo 14 pontos a menos que as demais empresas", afirmou Bruno Le Maire ao canal de televisão France 2.
Bully Maguire
Bully Maguire #macmi

E quem disse que isso é problema meu?

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