Whatsapp testa limite de encaminhamento de mensagens após onda de linchamentos na Índia
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O WhatsApp tem tido alguns problemas importantes na Índia, pois a plataforma está sendo usada para encaminhar boatos e informações falsas que levaram a ataques violentos em massa. O serviço de mensagens de propriedade do Facebook está agora tomando algumas medidas para lidar com essas preocupações depois de ter sido criticado por amplificar a violência.
O WhatsApp anunciou o lançamento de um programa de testes que limitará as mensagens de encaminhamento. Esse limite será aplicado de maneira mais significativa aos usuários na Índia. "Hoje, estamos lançando um teste para limitar o encaminhamento que será aplicado a todos que usam o WhatsApp", afirmou a empresa em um [iurl=https://blog.whatsapp.com/10000647/More-changes-to-forwarding]comunicado[/iurl]. "Na Índia, onde as pessoas enviam mais mensagens, fotos e vídeos do que qualquer outro país do mundo, também testamos um limite inferior a cinco chats de uma vez e removemos o botão de encaminhamento rápido ao lado das mensagens de mídia."
Globalmente, o limite declarado é de 20 chats. A empresa também está removendo o botão de "encaminhamento rápido" na Índia que é colocado ao lado de mensagens multimídia para facilitar o compartilhamento de fotos e vídeos mais rapidamente. Este movimento é o primeiro passo significativo que o WhatsApp tomou para favorecer a segurança do usuário sobre o fator de conteúdo viral.
Conteúdos provocativos e falsos que se tornaram virais através do WhatsApp levaram a espancamentos em massa
A Índia é o maior mercado da empresa, com mais de 200 milhões de usuários. No entanto, o governo local e os agentes da lei continuaram a exigir que o aplicativo de mensagens tome medidas para impedir a circulação de conteúdo provocativo e informações falsas. Mensagens falsas sobre seqüestros de crianças resultaram em uma série de espancamentos violentos no país.
A WhatsApp publicou anúncios em jornais locais na semana passada para lidar com a disseminação de desinformação na plataforma. Em resposta à demanda do governo indiano para enfrentar a questão, a empresa também disse que precisa de ajuda do governo e da sociedade em geral.
"Estamos horrorizados com a violência na Índia e anunciamos várias alterações para ajudar a resolver esses problemas", disse a empresa. "É um desafio que requer uma ação da sociedade civil, do governo e das empresas de tecnologia".
Os fundadores originais do WhatsApp [iurl=https://wccftech.com/whatsapp-jan-koum-leaves-facebook/]deixaram[/iurl] a plataforma com relatórios sugerindo que eles não concordavam com as políticas de segurança e privacidade do Facebook.
