Empresa por trás de Roblox diz que caso envolvendo estupro virtual foi causado por um hacker
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Há umas semanas alguns veículos de comunicação noticiaram o caso de uma menina de apenas 7 anos que teve sua personagem assediada por dois personagens do jogo. A mãe da garota, Amber Petersen, viu o incidente rolando na tela do iPad - dois personagens atacando sexualmente o avatar da filha no chão.
Horrorizada, Petersen tirou screenshots e as postou no Facebook, expondo a criadora do game (também chamada de Roblox) por permitir que isso aconteça em local para crianças; No post ela descreveu o que presenciou no jogo:
No inicio deste mês, Roblox disse ao BBC que havia bloqueado a conta dos responsáveis pelo assedio virtual por ter violado a política da comunidade.
Agora, Roblox alega que o ataque virtual foi causada por um hacker. Segundo a notícia da BBC US, o hacker se esguiou através do sistema de proteção do jogo e subiu o código que o permitia alterar as regras e criar animações próprias.
"O incidente envolveu apenas um ator mal-intencionado que conseguiu subverter nosso sistema e explorar uma das instancias do jogo rodando em servidor especifico," um porta-voz da Robolox disse ao site Gizmodo. "Temos tolerancia zero para este tipo de comportamento e tomamos ações imediatas para identificar como esse indivíduo criou as ações ofensivas e tomamos medidas de segurança para evitar que isso aconteça novamente."
O site da Roblox afirma que a empresa protege os jogadores "filtrando proativamente conteúdo inapropriado e tomando medidas contra qualquer um que viole" seu códigos de conduta. A empresa possuí uma equipe de moderação que pre-revisa as imagens, vídeos e arquivos de áudio subido para seu website. O jogo também usa um sistema automatizado que monitora a comunicação entre jogadores e permite os pais utilizarem ferramentas protetivas que pode alterar a experiência de jogo e bloquear outros jogadores.
Roblox tem no minimo 64 milhões de jogadores por mês e permite esses jogadores a criarem seu próprios jogos e atividades. A intenção geral é incentivar a criatividade, mas, como sabemos agora, também pode gerar depravação.
Via [BBC / Washington Post]