Desmonetização de vídeos pode ser a causa do tiroteio na sede do Youtube
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Era com essas palavras que a californiana de origem iraniana Nasim Aghdam, de 39 anos, se descrevia no YouTube, plataforma onde mantinha ao menos quatro canais de vídeos sobre as bandeiras que defendia, muitos deles exibindo o que via como crueldade com animais. Desde terça-feira, porém, os canais não estão mais disponíveis. Apenas parte do conteúdo, postado em um site.
Aghdam é apontada como principal suspeita de ter atirado e ferido três pessoas na sede do YouTube em San Bruno, no norte da Califórnia, na tarde de terça-feira.
Motivos
Possíveis motivos do ataque ainda são investigados.
Seu pai, identificado pela mídia local como Ismail, teria declarado, porém, que ela estava com raiva porque o YouTube parou de pagar por seus vídeos, porém não está claro se isso ocorreu com os conteúdos postados por Aghdam.
Em janeiro de 2017, Aghdam acusou o YouTube de discriminação e criticou a plataforma por supostamente filtrar suas postagens.
Escreveu na página em que reúne seu conteúdo online.
E acrescentou:
Aghdam também ressaltou que "não há oportunidades iguais de crescimento no YouTube ou em qualquer outro site de compartilhamento de vídeos".
Complementou.
O YouTube encerrou as contas de Aghdam na plataforma após o tiroteio. Seus perfis no Instagram e no Facebook também foram removidos.