Cientista consegue fotografar átomo e vence prêmio no Reino Unido
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Qual foi a foto mais legal que você tirou? Bem, um estudante de doutorado da Universidade de Oxford pode se gabar de ter conseguido fotografar um único átomo. Estamos falando desta imagem aí em cima. Se você der zoom ali no meio dela, vai ver um pequeno pixel. Não é poeira na lente da câmera ou defeito no seu monitor - mas um átomo de estrôncio. Pois é, o seu feed do Instagram acaba de ficar bem menos interessante.
A imagem mostra um átomo único flutuando no ar, preso por uma armadilha de íons (um campo elétrico invisível que é usado para capturar partículas) e emitindo luz azul, porque está carregado positivamente. Sem as condições criadas para tirar essa foto, seria impossível vê-lo em uma fotografia comum.
"A ideia de ser capaz de ver um único átomo a olho nu me pareceu uma ponte maravilhosamente direta e visceral entre o minúsculo mundo quântico e a nossa realidade macroscópica", diz David Nadlinger, autor da imagem.
"Fui para o laboratório com câmera e tripé em uma tranquila tarde de domingo - acabei sendo recompensado com essa foto em particular de um ponto azul pequeno e pálido", conta o cientista. Não era um mero ponto azul e, por causa disso, a imagem acabou recebendo o prêmio de melhor foto científica do ano, concedido pelo British Engineering and Physical Sciences Research Council.
Segundo a revista Fast Company, trata-se de um átomo de estrôncio, "um elemento da família dos metais, meio amarelado branco e prateado, que é altamente reativo quimicamente". Humanos costumam usá-lo em fogos de artifício para fazer luzes vermelhas.
