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O mundo das criptomoedas apareceu há cerca de 10 anos e, durante muito tempo, manteve-se como moeda de certas organizações ligadas ao cibercrime. Este tipo de negócios manteve os pagamentos virtuais vivos até que o mercado em geral, a cerca de dois anos para cá, começou a se perceber que poderia ser uma forma de gerar riqueza.
Depois da criptomoeda mais famosa, o Bitcoin, ter batido recordes ao se valorizar na casa dos 19.000 dólares, em finais de 2017, o mercado parece agora estar a afundar.
Mas o que estará a provocar este estado de medo?
Desde há algumas semanas que tem havido informações de regulações, proibições e avisos de vários quadrantes que, provavelmente, estarão a assustar os investidores.
Nesta terça-feira, conforme dão conta várias publicações, as principais criptomoedas estão a afundar, seguindo a tendência das últimas semanas. Nota-se já um arrefecimento no entusiasmo do mercado.
Além do Bitcoin, outras das principais moedas também estão a perder terreno. A esta hora a Bitcoin leva uma queda de mais de 14% para um valor em torno dos 12.000 dólares, segundo o indicador CoinMarketCap, um dos mais populares para seguir o preço das várias criptomoedas.
A segunda mais popular criptomoeda, o Ethereum, caiu para mais de 14% e negocia nos 1131 dólares. Esta moeda, contudo, já esteve com o valor mais elevado, mas não podemos deixar de verificar que, há algumas semanas atrás, era transacionada ao preço de 750 dólares.
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Muitos céticos referem que este cenário era previsível, mas o mercado está cada vez mais afeiçoado a esta ideia de existirem criptomoedas, havendo uma oferta de serviços e produtos cada vez maiores que aceitam esta "moeda virtual" como pagamento.