Senhas mais comuns de 2016 mostram segurança patética de usuários
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O modo como as pessoas tratam suas senhas parece nunca mudar. Entra ano, sai ano, e as senhas mais usadas são sempre as mais óbvias e frágeis. Um levantamento da empresa de segurança Keeper, mostra que quase 17% dos usuários usam o indefectível "123456" para tentar proteger acessos indesejáveis em suas diversas contas na internet e equipamentos de conexão.
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O ano de 2016 ficou marcado por alguns dos mais devastadores vazamentos de dados da história da internet. Brechas de segurança antigas e não consertadas foram usadas por hackers para terem acesso a servidores de empresas com milhões de usuários. Somente um dos vazamentos do Yahoo pode ter alcançado 1 bilhão de pessoas.
Muito previsível
O levantamento da Keeper usou dados desses grandes vazamentos para ver se havia alguma relação com a senhas fracas. A empresa descobriu que quatro das dez principais senhas na lista – e sete das 15 mais usadas – são feitas de seis caracteres ou ainda mais curtas. O mínimo que administradores de segurança pedem aos usuários é o uso de oito caracteres. Tecnologias básicas de cracking (quebra de senhas) usadas por hackers são capazes de descobrir uma senha de seis caracteres em segundos.
Alerta o relatório da empresa.
Usuários também precisam melhorar seus esforços pela segurança. O relatório aponta que existem tentativas de se criar uma senha forte e imprevisível. Mas parece haver um limite para a criatividade das pessoas comuns. A presença de senhas como "1q2w3e4r" e "123qwe" que são padrões baseados na ordem das letras e números do teclado mostra que os esforços de usuários chegam a ser patéticos.
Para a empresa, "a responsabilidade maior reside nos proprietários de sites que não conseguem impor as políticas de complexidade de senha mais básicas. Não é difícil de fazer, mas a lista deixa claro que muitos ainda não se incomodam."