Batman Arkham Knight - 30 minutos a explorar Gotham City

#Prévia Publicado por stoya, em .

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Quando há um adiamento de um lançamento muito antecipado, o sentimento prevalecente é de decepção já que ninguém gosta de esperar mais do que é suposto (ainda por cima quando um jogo parece espectacular), mas o tempo de espera extra por Batman Arkham Knight, que originalmente estava previsto para o final do ano passado, valeu a pena. Numa época em que cada vez mais jogos chegam às lojas com problemas de desempenho, a Rocksteady fez a escolha certa em alargar a data final por alguns meses para polir ao máximo o jogo que colocará um final na brilhante (até agora) saga Arkham.

No St. Pancras Renaissance Hotel, um edifício de Londres que curiosamente parece retirado de Gotham City, a Rocksteady fez última apresentação de Arkham Knight à imprensa antes do lançamento, na qual o Eurogamer Portugal esteve presente. As impressões com que ficamos da demo de 30 minutos disponível para os convidados são mais do que positivas. Com Arkham City o padrão de qualidade ficou muitíssimo elevado, mas Arkham Knight consegue elevar ainda mais a fasquia por incrível que pareça. Embora não fosse final, a versão que experimentamos para a PS4 estava surpreendentemente polida e fluída, ao ponto que não notamos qualquer problemas de desempenho enquanto jogávamos.

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"A versão que experimentamos para a PS4 estava surpreendentemente polida e fluída"

A Rocksteady está propositadamente a manter a história em segredo e não permitiu que experimentássemos qualquer uma das missões que progridem na narrativa. No entanto, foi nos dada a oportunidade de explorar as imensas e diversas actividades opcionais espalhadas por Gotham City. Acreditem, existe imenso para fazer além de completar as missões da história, desde missões que complementam a narrativa, desafios do Riddle, mistérios ou simplesmente patrulhar as ruas e deixar uns vilões a gemer no chão.

A fórmula é a mesma de Arkham City, mas com várias adições relevantes, como a introdução do Batmobile, que torna a jogabilidade mais dinâmica. O tanque do Batman pode ser invocado a qualquer momento e podem entrar nele directamente do ar e sair a qualquer momento com um grande impulsivo e abrir a capa de morcego para voar para longe. Deslocação e combate não são as únicas utilidades do Batmobile, alguns puzzles requerem o seu uso para destruir portas e armas de fogo automáticas. O carro-tanque também faz parte dos novos desafios do Riddler.

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Batman: Arkham Knight - Imagem de Gordon

Screenshots: Batman: Arkham Knight - Imagem de Gordon

Numa das missões secundárias, Riddler desafia-nos a entrar num elevador para os esgotos no Batmobile. O que se seguiu foi uma corrida contra o relógio num percurso de obstáculos. Neste percurso, encontrámos obstáculos vermelhos e verdes. Ao carregar no círculo, os obstáculos vermelhos apareciam, se carregássemos novamente no mesmo botão, os obstáculos vermelhos desapareciam para dar lugar aos verdes. Alternando entre obstáculos, o objetivo era chegar à meta sem cair num dos vários buracos. O percurso de obstáculos serviu para demonstrar as capacidades do Batmobile fora do combate, nomeadamente um turbo, um modo para deslizar nas curvas e a capacidade para andar pelas paredes.

Para os combates, o Batmobile tem uma metralhadora e um lança mísseis, que são úteis em várias ocasiões. Logo no início do passeio por Gotham City encontrei uma mina, e quando estava a desativa-la, fui atacado por um grupo de drones que serviram para testar as habilidades do Batmobile em ação. É sem dúvida lento e escapar constantemente aos tiros dos drones requereu carregar no botão de desviar constantemente, mas é também altamente resistente e tem um poder de fogo fenomenal (um míssil basta para estourar com os alvos).

Mais adiante encontrei uma cara familiar, o pirómano FireFly. Depois da habitual troca de palavras que ocorre sempre que um super-herói encontra um super-vilão, deu-se uma perseguição a alta velocidade pelas ruas de Gotham City, em que ao volante do Batmobile não podíamos perder o FireFly de vista. A perseguição terminou com um takedown espetacular do Batman, que se ejectou do seu veículo para derrotar Firefly no meio do ar. Ainda assim, esta personagem, que já tinha aparecido em Arkham Origins, conseguiu escapar, pelo que me parece que este não será o último encontro que teremos.

Não há alterações drásticas na jogabilidade nos combates corpo-a-corpo, aliás, para mim, que joguei todos os jogos anteriores da saga, foi fácil derrotar os mauzões que encontramos nas ruas e outros sítios. Contudo, há adições que valem a pena mencionar, como os takedowns ambientes, em que podemos usar o cenário para derrotar os adversários de forma espectacular. A única que vi envolvia uma caixa de fusíveis e alguém a ser eletrocutado, mas o indivíduo da Rocksteady que me estava a acompanhar disse prontamente que há muitas mais.

Além dos takedowns ambientais, a Rocksteady adicionou o Dual Play. Ao contrário do que o nome possa sugerir, não é um modo cooperativo (embora a ideia de jogar a dois até seja apelativa). O modo Dual Play permite que alternem entre duas personagens nos combates, o que só será possível quando encontrarem os companheiros de Batman em Gotham City (no meu caso foi o Nightwing, mas também podem encontrar o Robin e a Catwoman).

Trocar de personagem a meio dos combates funciona essencialmente como um takedown, ou seja, antes da ativação precisam de aumentar o combo. Ativado o Dual Play, a outra personagem faz um takedown a um dos adversários e começamos com ela. Inicialmente é confuso devido à troca rápida da câmera para outra perspectiva e à quantidade de inimigos que podem aparecer, tornando-se difícil saber em que sítio do ecrã estamos. Mas criado o hábito, os combates tornam-se em sequências espetaculares comparáveis a um filme de ação.

"Os combates tornam-se em sequências espetaculares comparáveis a um filme de ação."

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De resto, o combate será praticamente idêntico ao dos jogos anteriores, o que não é propriamente mau. O combate free-flow é fácil de perceber, incrivelmente fluído, e não perder o combo contra dezenas de inimigos em simultâneo continua desafiante. Num dos desafios que encontrei a explorar, não consegui chegar à classificação máxima de três estrelas, apesar de estar familiarizado com a jogabilidade.

Falta dizer ainda que Arkham City é um estrondo visual. Ter uma cidade desta dimensão (cinco vezes maior do que Arkham City) com este nível de grafismo é um luxo, mas o mais impressionante é a forma como a Rocksteady recriou virtualmente a cidade da banda desenhada. Era impossível fazer melhor do que isto, aliás, o que vimos excede todas as expectativas. A atmosfera é poderosa e nada bate subir para um ponto alto para admirar a vista e vigiar a cidade. A Rocksteady já tinha provado as suas capacidades nos jogos Arkham anteriores, mas este será o primeiro Batman para a geração atual e o salto tecnológico é grande. Preparem-se para ficar de boca aberta!

Data de lançamento: 23 de junho de 2015

Plataformas: PC, PS4 e Xbox One

Obviamente que ainda há para ver de Batman Arkham City. O que me foi mostrado nesta demo foi apenas a ponta do iceberg e só serve de aperitivo para o prato principal. Embora gostássemos que a Rocksteady tivesse mostrado mais nesta demo, por outro lado dá gosto ver que a produtora está a fazer tudo ao seu alcance para manter todas as surpresas intactas para quando o jogo chegar às mãos dos fãs. Meia hora com um jogo desta dimensão é envergadura, mas ficamos mais do que contentes com o vimos. Se as missões secundárias têm esta qualidade, é de esperar que as missões da história sejam ainda melhores.

Acima de tudo, faz-nos sentir na pele do Batman, que é o que todos queremos num jogo destes. Batman Arkham Knight tem o potencial para se tornar no melhor jogo de super-heróis de até agora. Resta esperar por 23 de junho para saber se corresponde às expectativas. Para já tudo aponta que sim.

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tambem foi Revelado um novo Gameplay :

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stoya
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