Um dos co-produtores do sucesso da PS1 revela que o jogo esteve quase a não ver a luz do dia.
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Syphon Filter pode hoje em dia ser considerado um dos progenitores dos jogos de ação furtiva. Mas nem tudo foram rosas para os produtores do título nos dias da sua conceção. O blog da PlayStation entrevistou John Garvin, um dos coprodutores do jogo, para saber mais sobre a criação do clássico da PS1.
Na entrevista, John revelou que, desde o princípio, o título tinha como objetivo "fazer com que o jogador se sentisse um superespião", numa altura em que o género ainda estava praticamente inexplorado. No entanto, o jogo esteve quase a não ver a luz do dia.
"O primeiro Syphon Filter passou por momentos complicados, […] falhámos prazos, mudámos várias vezes de mecânicas de jogo, mudámos os níveis, a história, enquanto tentávamos perceber o que raio estávamos a fazer."
"A nossa equipa tinha cerca de apenas 13 pessoas", partilha o coprodutor do jogo, que diz que sentiram "principalmente terror" quando começaram a trabalhar no título.
"Foi um projeto difícil em termos de desenvolvimento, por várias razões. Não havia nenhum, ou pelo menos poucos jogos dos quais pudéssemos tirar inspiração. A maioria da equipa tinha zero de experiência a fazer este tipo de jogo", afirma Garvin.
Mas Syphon Filter acabou por ter um final feliz: "Não sabia que tínhamos algo tão especial até termos distribuído o jogo e as vendas terem disparado brutalmente, ultrapassando as expetativas de todos. Acho que vendemos mais de um milhão de unidades no primeiro ano. Foi espetacular."
Ficaram com saudades de Syphon Filter?
