Superstars V8 Racing; Mais Um Jogo No Ponto Mais Alto Do Pódio

#Notícia Publicado por webpcmaster1, em .

Superstars V8 Racing

Quando se abrem discussões em torno da evolução dos jogos de condução a maioria dos produtores escrutina as incertezas do futuro. Que mais se pode acrescentar às iterações do domínio exclusivo das consolas (Forza e GT) ou fora delas como Race Pro ou Race Driver Grid? A recente E3 provou que a meta de desenvolvimento de Forza e Gran Turismo ainda é suficientemente larga e nem o cenário é tão caustico como se pode julgar, mas enquanto que Turn 10 e Polyphony Digital pugnam por aprofundar a experiência, a direcção da Milestone é marginalmente oposta. Espera por conquistar o seu espaço ao sol e ganhar uma margem de progressão à custa de uma nova licença capaz de expandir o próprio domínio. Superstars V8 Championship é o desafio dos grandes bólides de Turismo, carros de elevada tracção que irrompem por circuitos italianos e internacionais.

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Seguidores do canal Motors TV não terão dificuldade em reconhecer os pilotos e equipas ali presentes. Embora de origem italiana e sem o mediatismo das grandes voltas como Le Mans, F1 ou WTCC, Superstars V8 tem no campeonato britânico de turismos (BTCC) o mais directo espelho, seguindo na rota das provas mais competitivas e disputadas. Ambos perfilham a atribuição de veículos de estrada super vitaminados, representantes das grandes marcas europeias, tripulados por pilotos novatos e veteranos dos grandes circuitos, sem que, contudo, o peso dos anos lhes tenha retirado o talento e capacidade para andar bastante depressa. Este é o quadro de entusiasmo que os produtores pretendem alcançar na versão final; uma experiência arrebatadora.

Pondo o plano na prática a Milestone vai directa ao assunto e logo a partir das boxes os jogadores poderão seleccionar um veículo entre 19 à escolha. Na demonstração colocada há poucos dias no Xbox Live é possível percorrer vários carros com especificações de turismo e de grandes marcas como o BMW M5, BMW 550, Audi RS4, Jaguar, Alfa Romeu, tudo da temporada passada, como manda a lei, ou seja, tudo oficial, nomes de pilotos na janela, patrocínios; o travo racing. A coisa começa a fiar fino e a Milestone promete que não é por menos. A tracção às quatro rodas dos Audi permite uma saída mais airosa das curvas fechadas. Negociá-las com as duas rodas motrizes dos BMW pode ser mais complexo, mas lá iremos.

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Andamentos iguais, algo que abre o entusiasmo pelas competições de turismos.

Tal como sucede com Moto GP e Superbikes, a Milestone simplifica os menus e torna o processo de escolha bem simples e directo com aquilo que há para seleccionar facilmente identificado. Para boa surpresa dos entusiastas das corridas de automóveis a única pista disponível na demonstração é a nossa mais recente coqueluche, situada no Algarve, em Portimão. Com curvas dignas da "velha guarda" a recta da meta é um dos pontos de maior sucesso, precedida de uma curva longa e aberta, passível de ser percorrida a estonteante velocidade. O desenho do circuito é fenomenal e para muitos é uma hipótese de desfrutarem dele em termos virtuais. Sendo um campeonato com sede em Itália contem com sete traçados conhecidos como Mugello e Monza, mas está garantido o périplo mundial à custa de Valência e África do Sul.

Sem dúvida é uma mais valia a presença, em simultâneo, de 19 carros em pista, estando prevista a competição em rede até 12 jogadores. Em termos de modos de jogo para um único jogador as opções não deverão fugir à normalidade. Desde as corridas simples integradas naquilo que se pode apelidar de fim-de-semana de competição, com direito a treinos livres, qualificação e corrida, até à execução da temporada integral. Posto isto sobra uma outra opção chamada Licenças Superstar. Neste caso há uma série de objectivos a concretizar dentro das corridas, como sejam: alcançar uma posição determinada, ultrapassar um rival, etc.

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Em pista as primeiras notas revelam um sentido misto. A primeira coisa que vão notar é o mesmo efeito de luz e sombra que encontram em Grid, uma espécie de névoa lateral, que a seu termo facilita a desenvoltura e andamento dos carros, 19 em marcha, sem abrandamentos ou falhas na animação. Do pára-choques a sensação de velocidade é tocante quando se cola no red line no final da recta da meta. O silvo do Turbo cada vez que é chamado nas rotações mais elevadas é de um particular encanto e o roncar dos motores convence, embora pareça demasiado domesticado. Na perspectiva de comando superior nada se perde em termos de sensação de velocidade, mas fica mais claro a ausência de rigor e pormenor na caracterização do circuito. Nem mesmo à chuva os lençóis e jactos de água projectam efeitos de particular admiração.

Quanto ao domínio e controlo dos veículos, naquilo que se pode chamar de física, para já ainda temos algumas dúvidas, nomeadamente saber até que ponto a Milestone pretende reivindicar o realismo. Salvaguardada está uma postura mais arcade à custa de uma série de assistentes de condução. No entanto, quando desligados, a exigência fica aquém das expectativas. Uma travagem tardia pode ser compensada com mais tempo premindo o travão (mesmo que ocorra uma saída de pista é fácil recuperar até ao asfalto) e nem o carro esboça um sentido de descompensação e descontrolo como sucede realmente.

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Sem as tréguas de S.Pedro, nada melhor do que uns pneus com sulcos e dosear o acelerador à saída das curvas.

Por outro lado nem a colagem do acelerador à saída das curvas deixa a traseira mais irreverente e indomável, pese embora o desgaste dos pneus. Os contactos a grande velocidade com outros veículos não são acompanhados de grande perda de peças ou destruição e perda pela pista das mesmas. Como apontamento mais positivo a postura dos colegas controlados pelo computador. Eles seguem sempre no encalço e basta que se atrasem a negociar uma curva que eles não perdem a possibilidade de chegar à frente, mas se forem demasiado cautelosos e não arriscarem, vão sentir ligeiros embates que em circunstâncias extremas poderão ditar uma saída de pista. Para os traiçoeiros a loucura abranda à custa de um sistema de penalizações.

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Posto isto, é como se o copo estivesse meio cheio. A admiração e o interesse pela modalidade dos grandes carros de turismo está toda lá. Apesar de não serem modelos esculpidos ao gosto de Kazunori Yamauchi, a preocupação dos produtores é outra, sendo antes visível o empenho em recuperar e dar um novo alento às corridas onde cada posição ocupada se discute com raça e determinação. O preço de amigo do jogo pode capitalizar a favor de uma escolha, mas com outras possibilidades na mesa como Race Pro, Grid, Forza 2, Gran Turismo Prologue e o vindouro Need For Speed: Shift, veremos que espaço e margem de progressão sobra para os potentes V8.

Superstars V8 Racing sairá agora em Junho para PC, Xbox 360 e PS3.

Webpcmaster1

"Abaixo um dos vídeos desta grande promessa dos jogos de corrida, que sai ainda este mês"

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Luís
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