AMD fecha terceiro trimestre com prejuízo de US$ 396 milhões, mas comemora desempenho de vendas

SÃO PAULO - A fabricante de chips AMD registrou, no terceiro trimestre deste ano, prejuízo líquido de US$ 396 milhões. No mesmo período do ano passado, a companhia havia obtido lucro de US$ 136 milhões. Apesar do resultado negativo na última linha do balanço, o faturamento no período teve um aumento de 23%, indo a US$ 1,632 bilhão, influenciado positivamente pelo aumento de 41% nas vendas de chips para notebooks. Também houve melhora no resultado operacional da empresa.

Apenas na divisão de computação pessoal o faturamento foi de US$ 1,283 bilhão, com aumento de 17% ante o trimestre anterior. O crescimento foi obtido graças ao avanço de 19% no ganho com microprocessadores - incluindo aqueles para notebooks.

De acordo com a AMD, o prejuízo do trimestre poderia ter sido menor, já que, nesse período, gastou US$ 120 milhões com a compra e integração da ATI à sua base.

Estamos encorajados pelo progresso que fizemos em nossos resultados financeiros no terceiro trimestre. Obtivemos um bom aumento de faturamento, ganhamos 8 pontos percentuais de margem bruta e reduzimos nosso prejuízo operacional em mais da metade (entre o segundo e o terceiro trimestres), disse o executivo-chefe de finanças da empresa, Robert Rivet.

O prejuízo operacional da AMD foi de US$ 226 milhões entre julho e setembro, contra US$ 457 milhões entre abril e maio e lucro operacional de US$ 121 milhões no terceiro trimestre de 2006.

Vendemos um número recorde de microprocessadores através de nossos canais de distribuição e começamos a faturar com as vendas dos processadores de quatro núcleos AMD Opteron já nesse trimestre, completou o executivo.

No terceiro trimestre, a margem bruta da AMD cresceu para 41%, vinda de 33% no trimestre anterior. Ainda assim, está bastante abaixo do patamar 51% em que estava em setembro de 2006. De acordo com a companhia, essa melhora entre o segundo e o terceiro trimestres no ano na margem bruta foi causada por um aumento nas vendas de processadores, na eficiência nas linhas de montagem e por melhoras na administração de estoques e no portfólio de produtos para computação pessoal e sistemas gráficos.

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