Quem havia ficado abismado com a notícia envolvendo o seqüestro relâmpago de um jogador de Gunbound por um grupo de jovens interessados em sua conta que publicamos na semana passada, vai ficar ainda mais chocado com essa história vinda do Sul do país. Conforme publicou O Globo, um jovem de 16 anos da cidade de Blumenau (SC) assumiu a culpa por ter estrangulado seu vizinho de apenas 12 anos e depois esquartejado o corpo da vítima na tentativa de escondê-lo no sótão de sua casa, tudo isso por um motivo absolutamente banal: uma discussão após uma partida de jogo de computador.
A polícia ainda investiga se houve abuso sexual por parte do acusado, o que talvez possa ser um motivo até principal para o assassinato, usando a desculpa de "jogo de computador" apenas para tentar amenizar a situação (o que poderia ser facilmente bolada pelo advogado), mas os resultado só devem sair nas próximas semanas. De toda maneira, temos mais uma notícia devastadora da crua realidade de uma juventude que parece cada vez mais envolta em provas cruéis de alienação e falta de senso dos valores da vida (tanto própria como dos outros). Logicamente que, mais uma vez, não vão faltar os críticos dizendo que as culpas são dos games e devemos estar a um passo para voltar com a velha idéia hipócrita de censurar os jogos eletrônicos, embora até aqui nada tenha sido dito com relação ao nome do tal jogo que os dois envolvidos disputaram antes de provocar a discussão, então nunca é tarde para lembrar que: há milhões de jogadores e crimes acontecem todos os dias no Brasil, mas as notícias desse tipo são absolutamente exceções, então tentar criar alguma relação entre um e outro é puro sensacionalismo barato.
à mais do que natural que todos se choquem, como os familiares, vizinhos, outros jogadores, assim como nós mesmo ficamos sem entender o que poderia levar um jovem de 16 anos cometer um crime tão bárbaro como este, mas é importante lembrar que só os games não influenciariam alguém a isso, é necessário algum desvio de comportamento ou problemas pessoais/psicológicos. Fica aqui a nossa palavra de consentimento para os parentes da vítima e que o acusado pague pelo crime incompreensível que cometeu, mesmo sendo menor de idade.
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