Alan Wake 2 finalmente está chegando, faltando apenas dois dias para o seu lançamento. Aproveitando o momento, o diretor criativo Sam Lake conversou com o portal Kotaku a respeito do que esperar do título.
Comentando a respeito da mudança para o terror, Lake afirma que o jogo original foi muito criticado por todos os encontros com os inimigos serem muito parecidos. Além disso, o jogo tinha um tom muito mais jovial em sua narrativa, com o estúdio optando por algo mais brutal e intenso.
Houve vários motivos. O primeiro jogo, sendo um jogo de ação, teve muito combate, mas recebemos críticas de que é tudo muito parecido e queríamos reagir a isso. Havia também o fato de ter elementos de terror, mas era uma experiência destinada a adolescentes que confundiu muita gente sobre o que esperar. Queríamos deixar bem claro o que esperar deste jogo.
Temos menos combate, mas é mais intenso, é mais brutal. Existe um elemento estratégico com gerenciamento de estoque e recursos, mais preparação para cada evento. Mas também há uma desaceleração no ritmo que nos deu uma oportunidade perfeita para nos apoiarmos mais na narrativa interativa.
Há espaço para sistemas de jogo se encaixarem na história e para descobrir a história e juntar as peças da narrativa. E, no geral, há mais espaço para a atmosfera ser criada.
A experiência do estúdio com Control também foi essencial para Alan Wake 2. Inicialmente havia o medo de esse tom mais bizarro e a narrativa mais fragmentada pudesse afastar os jogadores, mas acabou tendo uma recepção muito positiva.
Especialmente com Control, queríamos ser tão estranhos quanto podíamos. E sentimos que fomos longe demais. E havia nervosismo sobre como seria recebido. Mas foi recebido de forma muito, muito positiva.
Isso nos deu a confiança de que o público moderno está pronto para uma narrativa mais complexa e em camadas, uma narrativa mais interativa, no sentido de que não precisamos segurar a mão de todos e dar-lhes tudo. Pode haver muitos fragmentos para serem reunidos.